- Refer. - Descrição
Abominação da desolação
(Data).
Antíoco IV Epífanes pôs o abominável ídolo da
desolação em cima do altar de Deus, no ano 145 dos macabeus - 1Mac
1:54 - (B2) -;
Dan 8:13 e 14 -
(B1) -, - (B2) -, - (B3) - e - (B4) -; Dan 8:13
- (B2) - comentários -; Dan 8:14
- (B2) - comentários -; Dan 9:27
- (B2) - comentários; Dan 11:31
- (B2) -; Dan 11:31 - (B2) -
comentários -; 1Mcac 1:54 -
(B2) -; Dan 7:25 - (B2) -; Dan 7:25 - (B2) – comentários -;
Dan 12:11 e 12 - (B2) -; Dan
12:12 - (B2) - comentários -.
Índice de PDR-24A
1Mac 1:54
- (B2) -
54 No dia 15 do mês de Casleu, no ano 145, Antíoco
fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da
desolação. Também construíram altares nas cidades vizinhas de
Judá.
Dan 8:13 e 14 -
(B1) -
13 Então ouvi eu um dos santos que falava: e um santo perguntou ao
outro, não sei a quem, que lhe falava: Até quando durará a visão,
e o sacrifício perpétuo, e o pecado da desolação que foi feita: e
até quando será pisado aos pés o santuário, e a fortaleza? 14 E
ele lhe respondeu: Até dois mil e trezentos dias, compostos da
tarde e da manhã: e o santuário será purificado.
(Na bíblia 2 trata como 2300 tardes e
manhãs, o que corresponderia a 1150 dias).
Dan 8:13 e 14 -
(B2) -
13 Então ouvi como um santo falava, e como um outro
santo perguntava a este mesmo que falava: “Até quando vale a
visão: o sacrifício quotidiano abolido, a iniqüidade
desoladora..., o santuário e o exército calcados aos pés?” 14 O
outro lhe respondeu: “Até 2.300 tardes e manhãs; então será
restabelecido o direito do santuário”.
(2300/2=1150), (Na bíblia 1 trata como
2300 dias compostos de tardes e manhãs, o que corresponderia a
2300 dias completos).
Dan 8:13 e 14 -
(B3) -
13 Então ouvi eu um dos santos que falava; e um
santo perguntou a outro, não sei qual, que lhe falava: Até quando
durará a visão, quanto ao sacrifício perpétuo e ao pecado da
desolação que foi feita: e até quando será calçado aos pés o
santuário e a fortaleza? 14 E ele respondeu-lhe: Até dois mil e
trezentos dias compostos da tarde e manhã; e o santuário será
purificado. (Também na - (B3) – se refere
a 2300 dias completos).
Dan 8:13 e 14 -
(B4) -
13 Então ouvi um Santo falar. E um santo disse
àquele que falava: “Até quando essa visão do sacrifício perpétuo,
da perversidade devastadora, do santuário entregue e do Exército
calçado aos pés?” 14 Ele me disse: “Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs; depois, o santuário será restabelecido em seus
direitos”. (Neste caso se refere a 2300
tardes e manhas, como na -
(B2) -, tendo neste caso 1150 dias).
Dan 8:13
- (B2) - comentários -
8,13. A iniqüidade desoladora: provavelmente a
colocação da estátua de Júpiter ou a ereção de um altar idolátrico
no altar dos holocaustos (9,27; 11,31; 1Mc 1,54).
Dan 8:14
- (B2) - comentários -
8,14. As 2.300 tardes e manhãs equivalem a 1.150
dias, isto é, a três anos e dois meses. Este número corresponde
mais ou menos ao tempo da profanação do templo (desde outono de
167 aC até dezembro de 164 aC).
Dan 9:27
- (B2) - comentários -
9,27. Na metade da semana : a partir do ano 167
aC o culto foi sustado no templo durante três anos e alguns
meses, sendo o templo consagrado a Júpiter Olímpico (7,25; 8,14;
12,11s; 1Mc 1,37; 2Mc 6,1s).
Dan 11:31
- (B2) -
Repressão contra os judeus fiéis. 31 Forças por ele
mandadas surgirão para profanar o santuário-fortaleza, abolir o
sacrifício perpétuo e instalar a abominação da desolação.
Dan 11:31
- (B2) - comentários -
11,31. A abominação da desolação é o altar ou
talvez mesmo a estátua do deus sírio Baal-Chamêm (“Baal do céu”),
identificado com Júpiter Olímpico, o qual foi montado no altar dos
holocaustos do templo (8,13; 9,27; 12,11; 1Mc 1,54).
1Mcac 1:54 - (B2) -
54 No dia 15 do mês de Casleu, no ano 145, Antíoco fez
erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação.
Também construíram altares nas cidades vizinhas de Judá.
Dan 7:25 - (B2) -
25 Ele pronunciará palavras contra o Altíssimo e
perseguirá os santos do Altíssimo; procurará mudar o calendário e
a lei. Eles serão entregues nas mãos dele até um tempo, dois
tempos e meio tempo.
Dan 7:25 - (B2) – comentários -
7,25. O calendário e a lei se referem à política de
helenização empreendida por Antíoco IV contra os judeus (9,26s;
8,9-14; 1Mc 1,44s; 2Mc 6,1). Um tempo, dois tempos e meio tempo:
três anos e meio, o que representa a metade do número de perfeição
sete e portanto simboliza um tempo de calamidade permitida por
Deus (9,27; 12,7; Ap 11,2).
Dan 12:11 e 12
- (B2) -
11 A partir do momento em que o sacrifício perpétuo
for abolido e instalada a abominação da desolação, decorrerão
1.290 dias. 12 Afortunado quem souber aguardar, atingindo os 1.335
dias!
Dan 12:12 - (B2) - comentários -
12,12. Os 1.335 dias seriam um mês e meio a mais
que os 1.290 dias mencionados no v. 11; Dn 8,14 dá 1.150 dias. Não
se vê como ajustar estas cifras; as do v. 11s talvez sejam
arranjos sucessivos quando, ao cabo de 1.150 dias, não se realizou
a libertação predita e esperada (8,14).
Alcimo o ímpio matou 60 judeus
(Data).
O ímpio Alcimo, um dos dissidentes de Israel que queria ser
pontífice, se uniu ao rei Demétrio filho de Seleuco, e através de
mentiras consegui enganar os judeus, e matou a 60 judeus. Foi
usado o seguinte termo para o episódio (1Mac 7:17): Eles
fizeram cair os corpos de teus santos, e derramaram o seu sangue
ao redor de Jerusalém, sem que houvesse quem os sepultasse -
1Mac 7:5 a 17 - (B2) -; 1Mac 7:9 - comentários (- (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 7:5 a 17
- (B2) -
Báquides e Alcimo na Judéia. 5 Todos os homens
iníquos e ímpios de Israel foram procurá-lo, conduzidos por
Alcimo, que pretendia o cargo de Sumo Sacerdote. 6 E acusaram o
povo diante do rei, dizendo: “Judas e seus irmãos mataram todos os
teus amigos e nos expulsaram de nosso país. 7 Manda agora um homem
de tua confiança, para constatar todo o extermínio infligido a nós
e à Província real, e para puni-los, juntamente com seus aliados”.
8 O soberano escolheu Báquides, um dos amigos do
rei, governador das regiões de Além-do-Rio, pessoa importante no
reino e fiel ao rei. 9 E o enviou junto com o ímpio Alcimo, a quem
assegurou o sumo sacerdócio, ordenando-lhes que punissem os
israelitas.
10 Puseram-se, pois, a caminho e chegaram à terra
de Judá com numeroso exército. E logo enviaram mensageiros a Judas
e seus irmãos, levando-lhes propostas de paz, com intenção de os
enganar.
11 Mas estes não deram crédito às suas palavras,
pois viram que tinham trazido forte exército. 12 No entanto, um
grupo de escribas foi procurar Alcimo e Báquides, para expor-lhes
reivindicações justas. 13 Os assideus eram os primeiros, dentre os
israelitas, que lhes solicitavam a paz. 14 Diziam: “Um sacerdote
da raça de Aarão veio com o exército: não nos fará mal”. 15 De
fato, ele dirigiu-lhes palavras de paz e até lhes afirmou com
juramento: “Não queremos causar-vos nenhum mal, nem a vós nem a
vossos amigos”.
16 Então deram-lhe crédito. Ele, porém, prendeu
sessenta dentre eles e os mandou matar num só dia, segundo a
palavra da Escritura:
17 As carnes de teus santos e seu sangue
esparramaram-nos ao redor de Jerusalém, e não havia quem os
sepultasse!
1Mac 7:9 -
comentários
- (B2) -
7,9. Ímpio Alcimo : Membro da classe sacerdotal,
era um filo-helenista e ferrenho inimigo dos macabeus. Seu nome
judeu era Eliacim, e descendia de Jacim, o chefe de uma das doze
classes sacerdotais (1Cr 24,12). Com a morte de Menelau (2Mc
14,3), tornou-se o Sumo Sacerdote.
Artaxerxes I,
início do reinado na Pérsia.
(Data)
(464 a 424) - Esd - introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Esd -
introdução - (B2) -
A época exata da atividade de Esdras é discutida. O
livro diz que ele seguiu para Jerusalém no sétimo ano de
Artaxerxes (Esd 7,1.7). Geralmente se tem pensado tratar-se de
Artaxerxes I (464-424 aC) e nesse caso a atividade de Esdras
cairia no ano 457 aC. Mas há indícios de que Neemias o precedeu em
Jerusalém . Ora, Neemias chegou apenas em 445 (Ne 2,1). Por isso é
mais provável que foi no sétimo ano do reinado de Artaxerxes II
(404-359), portanto em 397, que Esdras chegou em Jerusalém. Por
isso, se alguém quiser acompanhar numa ordem aproximadamente
cronológica os acontecimentos narrados nos livros Esdras-Neemias,
deverá ler primeiro Esd 1–6, depois o livro de Neemias e no fim
Esd 7–10.
Artaxerxes II, início do reinado na Pérsia.
(Data)
(404 a 359) -
Esd - introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Esd -
introdução - (B2) -
A época exata da atividade de Esdras é discutida. O
livro diz que ele seguiu para Jerusalém no sétimo ano de
Artaxerxes (Esd 7,1.7). Geralmente se tem pensado tratar-se de
Artaxerxes I (464-424 aC) e nesse caso a atividade de Esdras
cairia no ano 457 aC. Mas há indícios de que Neemias o precedeu em
Jerusalém . Ora, Neemias chegou apenas em 445 (Ne 2,1). Por
isso é mais provável que foi no sétimo ano do reinado de
Artaxerxes II (404-359), portanto em 397, que Esdras chegou em
Jerusalém. Por isso, se alguém quiser acompanhar numa ordem
aproximadamente cronológica os acontecimentos narrados nos livros
Esdras-Neemias, deverá ler primeiro Esd 1–6, depois o livro de
Neemias e no fim Esd 7–10.
A época exata da atividade de Esdras é discutida. O
livro diz que ele seguiu para Jerusalém no sétimo ano de
Artaxerxes (Esd 7,1.7). Geralmente se tem pensado tratar-se de
Artaxerxes I (464-424 aC) e nesse caso a atividade de Esdras
cairia no ano 457 aC. Mas há indícios de que Neemias o precedeu em
Jerusalém . Ora, Neemias chegou apenas em 445 (Ne 2,1).
Por isso é mais provável que foi no sétimo ano do reinado de
Artaxerxes II (404-359), portanto em 397, que Esdras chegou em
Jerusalém. Por isso, se alguém quiser acompanhar numa ordem
aproximadamente cronológica os acontecimentos narrados nos livros
Esdras-Neemias, deverá ler primeiro Esd 1–6, depois o livro de
Neemias e no fim Esd 7–10.
Ciro, rei da Pérsia, início do reinado
(Data).
(Ciro foi ungido por Deus) - Is -
introdução
- (B2) -; Is 44:28 -
(B2) -; Is 44:28 - comentários
- (B2) -; Is 45:1 a 8 - (B2) -; Dan 45:1 - Comentários -
(B2) -; Samaritanos - índice bíblico pastoral - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Is - introdução
- (B2) -
C. O RETORNO DOS PRIMEIROS CATIVOS (Is 56–66): A
última coleção de oráculos é atribuída a um profeta anônimo,
chamado Trito-Isaías, cuja atividade provavelmente se coloca em
Jerusalém, entre os anos 537 e 515 aC. Neste tempo o primeiro
grupo de exilados há havia voltado e iniciado a reconstrução do
templo. Mas devido às divisões internas da comunidade e da
hostilidade por parte da população o local, dos samaritanos e
pagãos, somente o altar foi reconstruído. A cidade, as muralhas e
o próprio templo continuavam em ruínas. Assim, às grandes
esperanças provocadas pelos oráculos do Dêutero-Isaías e pelo
edito de Ciro (538), seguiu-se uma perigosa desilusão. O povo
começava a descrer de Deus, que parecia incapaz de manter suas
promessas de salvação (59,1.9).
Neste contexto levanta-se a voz de um discípulo de
Isaías, provavelmente diverso do autor dos capítulos 40–55. Este
profeta procura reanimar os desalentados, reafirmando a validade
das promessas de salvação.
Is 44:28 - (B2)
-
28
Digo a Ciro: “meu pastor”, e ele executará tudo o que quero;
ele deve dizer a Jerusalém: “Sê reconstruída!” e ao templo: “Sê
restabelecido!”
Is 44:28 -
Comentários - (B2) -
44,28. Ciro , rei da Pérsia (551-529 aC) e da
Babilônia desde 539, é chamado pastor pois Deus o encarrega de
governar o povo eleito e de cuidar dele. Ele de fato cumpriu esta
tarefa, publicando o decreto que permitia a volta dos exilados e a
reconstrução de Jerusalém e do santuário (2Cr 36,23; Esd 1,2-4).
Is 45:1 a 8 -
(B2) -
Marcha triunfal de Ciro. 1 Assim fala o Senhor a
propósito do seu ungido, Ciro: Tomei-lhe a mão direita, para
esmagar as nações em sua presença e desarmar completamente os
reis, para abrir diante dele as portas, e os portões não estejam
cerrados.
2 Eu mesmo caminharei diante dele e aplanarei o
terreno montanhoso, farei em pedaços as portas de bronze e
esmigalharei as trancas de ferro.
3 Entregar-te-ei os tesouros secretos e as riquezas
dos esconderijos, para que saibas que eu sou o Senhor, que te
chamou por teu nome, o Deus de Israel.
4 Em atenção a meu servo Jacó e a meu eleito
Israel, eu te chamei por teu nome, dei-te um sobrenome honroso,
embora não me conhecesses.
5 Eu sou o Senhor e não há outro, fora de mim não
existe Deus; eu te meti o cinturão, embora não me conhecesses, 6
para que fosse sabido do oriente até o ocidente que fora de mim
não há outro. Eu sou o Senhor e não há outro!
7 Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço a
ventura e crio a desgraça, eu, o Senhor, faço todas estas coisas.
8 Céus, destilai orvalho lá do alto, nuvens,
despejai como chuva a justiça! Abra-se a terra, e desabroche a
salvação! Com ela brote a justiça: eu o Senhor o criei!
Dan 45:1 -
Comentários - (B2) -
45,1. Seu ungido : Eram ungidos e como que
impregnados pelo espírito e força de Deus para cumprirem sua
tarefa, os sacerdotes, às vezes os profetas (1Rs 19,16; Is 61,1) e
sobretudo os reis de Israel. Aqui Deus, logo após chamar o pagão
Ciro de seu pastor (44,28), lhe dá o título de “ungido” em vista
da tarefa que deve cumprir. É a primeira e a única vez que este
título é atribuído a um reinão-israelita.
Samaritanos -
índice bíblico pastoral - (B2) -
Com a
destruição do reino do Norte, grande parte da população foi
deportada para a Assíria. Em seu lugar foram enviados colonos
assírios (2Rs 17,24-41). A população mista que então se formou deu
origem aos “samaritanos”, que permaneceram monoteístas. Quando
os cativos do reino de Judá foram repatriados pelos persas (538
aC), os samaritanos quiseram aliar-se aos judeus e participar
na reconstrução do templo e da cidade. Mas Zorobabel (Esd 4,2) e
Neemias não aceitaram (Ne 13,28). Desde então vinha a inimizade
entre judeus e samaritanos, mencionada no NT (Lc 9,52-54; Jo
8,48).
Jesus, porém, mostrou simpatia para com os
samaritanos (Lc 10,30-37; 17,11-19), aos quais mandou pregar o
Evangelho (At 1,8; 8,4-25). Os samaritanos, que só reconhecem como
canônico o Pentateuco, ainda hoje vivem numa comunidade de uns
300 membros no monte Garizim, onde anualmente celebram a Páscoa
segundo os antigos ritos.
Culto divino, foi restabelecido
(Data),
em tempo de Judas Macabeu, e seus irmãos, no dia 25 do nono mês
(Casleu), no ano de 148 (dos macabeus, 164 aC) - 1Mac 4:52 a 54 -
(B2) -; 2Mac 10:5 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 4:52 a 54
- (B2) -
Restauração do culto. 52 No dia 25 do nono mês, chamado Casleu, do
ano 148, levantaram-se ao romper da aurora e 53 ofereceram um
sacrifício conforme a Lei, sobre o novo altar dos holocaustos que
haviam construído. 54 O altar foi inaugurado ao som de cânticos,
de cítara, de harpas e címbalos, na mesma época do ano e no mesmo
dia em que os pagãos o tinham profanado.
2Mac 10:5 - (B2) -
5 Assim, na mesma data em que, anteriormente, o
santuário fora profanado pelos estrangeiros, nesse mesmo dia
ocorreu a sua purificação, isto é, no dia 25 do mesmo mês, que era
o de Casleu.
Deportação
de Daniel
(Data)
-
Dan 1:1 a 7; comentários de Dan 1:1; Dan 1:2 -
Comentários - (B2) -; Dan 1:21 - (B1) -.
Índice de PDR-24A
Dan 1:1 a 7 -
(B2) -
Os jovens judeus educados na corte. 1 No terceiro
ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da
Babilônia, avançou contra Jerusalém e lhe pôs cerco. 2 O Senhor
entregou nas suas mãos Joaquim, rei de Judá, e parte das vasilhas
do templo de Deus, e o rei da Babilônia os conduziu para o país de
Senaar, ao templo dos seus deuses, depositando as vasilhas no
tesouro dos seus deuses.
3 Então o rei ordenou ao seu camareiro-mor Asfenes
que buscasse alguns israelitas de sangue real ou aristocrático. 4
Deviam ser jovens sem defeito e de boa apresentação, dotados de
toda sabedoria, versados nas ciências e inteligentes; enfim,
capazes de prestar serviços no palácio real. Asfenes lhes deveria
ensinar a literatura e língua caldaicas. 5 O rei lhes fixou uma
ração diária da comida e do vinho de sua mesa. Deveriam receber
uma formação de três anos, ao cabo dos quais entrariam no serviço
do rei.
6 Entre esses jovens estavam também os judeus
Daniel, Ananias, Misael e Azarias. 7 O camareiro-mor lhes deu
outros nomes, a saber: a Daniel chamou Baltassar; a Ananias,
Sidrac; a Misael, Misac; e a Azarias, Abdênago.
Dan 1:1 -
Comentários - (B2) -
,1. No terceiro ano: Seria
606-605 aC, data pouco
provável, pois só no verão de 605 a vitória de Carquemis, no
Eufrates, franqueou a Síria e Palestina a Nabucodonosor.
Conhecem-se somente duas tomadas de Jerusalém, em
597 e 586 aC
(2Rs 24,1s; 25,1-21).
Dan 1:2 -
Comentários - (B2) -
1,2. Senaar é outro nome da Babilônia (Gn 11,2;
14,1).
Dan 1:21 - (B1) -
Daniel, porém, viveu até o primeiro ano do rei Ciro.
Dario, início do reinado de Dario, rei da Pérsia
- (Data)
Zac - introdução de Zacarias - (B2) -;
Dan 6:1 - Comentários - (B2)
-; Ag - Introdução do
livro de Ageu - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Zac - introdução de Zacarias - (B2) -
As informações cronológicas apresentadas em Zc 1,1
e 7,1 nos levam a datar a atividade profética de Zacarias entre o
oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario (520 aC) e o
nono mês do quarto ano do mesmo rei (518 aC). Mas é provável que
essa atividade se tenha estendido até à consagração do novo
templo pelo ano 515 aC. Zacarias foi, pois, um contemporâneo
de Ageu.
Dan 6:1 –
Comentários
- (B2) -
6,1. A história conhece
diversos reis persas de nome Dario, sucessores de Giro, por
exemplo Dario I (522-486 aC); mas não conhece um rei medo Dario
que teria sucedido ao último rei babilônio Nabônides; o sucessor
foi Ciro o Grande (555-529 aC). O livro de Dn está mais preocupado
com a mensagem religiosa de conforto que com a exatidão histórica.
Ag - Introdução do livro de Ageu - (B2) -
No plano internacional, a época de Ageu é marcada
por uma crise política no reino persa. Após a morte de Cambises em
522 aC a estabilidade político-social do reino persa foi abalada.
Conflitos internos, revoltas e intrigas dificultaram enormemente a
ascensão ao trono do jovem Dario.
Deportação, data
possível para a deportação
- (Data)
Jer 25:11 - comentários - (B2) -; Introdução do livro de Isías
sobre os samaritanos - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 25:11 - comentários - (B2) -
Setenta anos: é a avaliação aproximada, que se
tornou clássica, da duração do exílio babilônico, (cf. 2Cr 36:21 e
Dn 9:2). Não corresponde exatamente aos dados históricos, pois
neste caso o exílio deveria Ter começado em 609 AC.
Introdução do livro de Isías sobre os samaritanos -
(B2) -
C. O
RETORNO DOS PRIMEIROS CATIVOS (Is 56–66): A última coleção de
oráculos é atribuída a um profeta anônimo, chamado Trito-Isaías,
cuja atividade provavelmente se coloca em Jerusalém, entre os anos
537 e 515 aC. Neste tempo o primeiro grupo de exilados há havia
voltado e iniciado a reconstrução do templo. Mas devido às
divisões internas da comunidade e da hostilidade por parte da
população local, dos samaritanos e pagãos, somente o altar
foi reconstruído. A cidade, as muralhas e o próprio templo
continuavam em ruínas. Assim, às grandes esperanças provocadas
pelos oráculos do Dêutero-Isaías e pelo edito de Ciro (538),
seguiu-se uma perigosa desilusão. O povo começava a descrer de
Deus, que parecia incapaz de manter suas promessas de salvação
(59,1.9).
Deportação,
Teglatfalasar,
rei da Assíria, em tempo de Faceia, rei de Israel de
740 a 731 aC
(Data), tomou Aion, Abel a
Casa de Maaca, Janoe, Cedes, Asor, Galaad, Galiléia, e o País de
Neftali, deportando seus habitantes para a Síria
- 2Rs 15:29 - B2 -.
Índice de PDR-24A
2Rs 15:29 - B2 -
29 Nos dias de Facéia, rei de Israel, veio Teglat-Falasar
(- B1 - Teglatfalasar), rei
da Assíria, e conquistou Aion, Abel-Bet-Maaca
(- B1 - Abel, casa de Maaca),
Janoe, Cedes e Hasor, Galaad, a Galiléia, enfim todo o
território de Neftali, deportando os habitantes para a Assíria.
Era sob Simão,
início da era sob Simão, o Grande
Capitão
(Data)
(170 da era dos seleucidas) - 1Mac 13:41 e 42.
Índice de PDR-24A
1Mac 13:41 e 42
- (B1) -
41 No ano de cento e setenta foi tirado o jugo dos
gentios a Israel. 42 E o povo de Israel começou a por nas
tábuas e registros públicos a era desde o primeiro ano sob Simão,
sumo pontífice, grande capitão, e príncipe dos judeus.
1Mac 13:41e 42
- (B2) -
A libertação definitiva de Israel. 41 No ano 170,
Israel se viu livre do jugo dos pagãos. 42 E o povo começou a
escrever, nos documentos e contratos: “Primeiro ano de Simão,
Sumo Sacerdote insigne, general e chefe dos judeus”.
Esdras chegou a Jerusalém possivelmente em 397,
(Data)
no sétimo ano do reinado de Artaxerxes II -
Esd - introdução
- (B2) -; Esd 7:1 a 9 - (B2)
-.
Índice de PDR-24A
Esd -
introdução - (B2) -
A época exata da atividade de Esdras é discutida. O
livro diz que ele seguiu para Jerusalém no sétimo ano de
Artaxerxes (Esd 7,1.7). Geralmente se tem pensado tratar-se de
Artaxerxes I (464-424 aC) e nesse caso a atividade de Esdras
cairia no ano 457 aC. Mas há indícios de que Neemias o precedeu em
Jerusalém . Ora, Neemias chegou apenas em 445 (Ne 2,1). Por isso é
mais provável que foi no sétimo ano do reinado de Artaxerxes II
(404-359), portanto em 397, que Esdras chegou em Jerusalém.
Por isso, se alguém quiser acompanhar numa ordem aproximadamente
cronológica os acontecimentos narrados nos livros Esdras-Neemias,
deverá ler primeiro Esd 1–6, depois o livro de Neemias e no fim
Esd 7–10.
Esd 7:1 a 9 - (B2) -
A missão de Esdras. 1 Depois, no reinado de
Artaxerxes, rei da Pérsia, chegou Esdras filho de Saraías, filho
de Azarias, filho de Helcias, 2 filho de Selum, filho de Sadoc,
filho de Aquitob, 3 filho de Amarias, filho de Azarias, filho de
Meraiot, 4 filho de Zaraías, filho de Ozi, filho de Boci, 5 filho
de Abisue, filho de Finéias, filho de Eleazar, filho de Aarão, o
Sumo Sacerdote – 6 este Esdras veio da Babilônia. Era um escriba,
bom conhecedor da Lei de Moisés, dada pelo Senhor , o Deus de
Israel. Como a mão do Senhor seu Deus o protegia, o rei lhe
cumpriu todos os desejos. 7 Ele levou para Jerusalém bom número de
israelitas, de sacerdotes, de levitas, de cantores, porteiros e
oblatos, no sétimo ano do rei Artaxerxes. 8
Ele chegou a Jerusalém no quinto mês do sétimo ano
do rei. 9 Ele tinha marcado o dia primeiro do primeiro mês para a
partida da Babilônia e no dia primeiro do quinto mês ele chegou a
Jerusalém, graças à mão bondosa de Deus que o protegia.
Exílio,
ameaça de exílio, palavra que foi dirigida por Deus a Jeremias
- (Data) Jer 25:1 a 13 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 25:1 a 13 -
(B2) -
Ameaça de exílio. 1 Palavra que foi dirigida a Jeremias, a
respeito de todo o povo de Judá, no quarto ano de Joaquim filho de
Josias, rei de Judá –este é o primeiro ano de Nabucodonosor,
rei da Babilônia –2 palavra que o profeta Jeremias anunciou a
todo o povo de Judá e a todos os habitantes de Jerusalém:
3 Desde o décimo
terceiro ano de Josias filho de Amon, rei de Judá, até o dia de
hoje, há vinte e três anos, a palavra do Senhor me foi dirigida e
eu vos tenho falado, sem cessar; mas vós não escutastes. 4 E o
Senhor vos enviou, constantemente, todos os seus servos, os
profetas, mas vós não escutastes nem prestastes atenção para ouvir
5 quando diziam: “Convertei-vos, cada um de vós de seu mau caminho
e da perversidade de seu coração; então habitareis a terra que o
Senhor deu a vós e a vossos pais desde sempre e para sempre. 6
Não sigais os deuses estrangeiros para servi-los e prostrar-vos
diante deles; não me irriteis pelas obras de vossas mãos e eu não
vos farei mal algum”. 7 Mas não me escutastes –oráculo do Senhor
–a fim de me irritar com as obras de vossas mãos para vossa
desgraça.
8 Por isso, assim
diz o Senhor Todo-poderoso: Porque não ouvistes minhas palavras, 9
eis que mandarei buscar todas as tribos do norte –oráculo do
Senhor – e também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e
trazê-los contra este país e seus habitantes e contra todas as
nações em redor; eu os condenarei ao extermínio e farei deles um
objeto de horror, de escárnio e uma ruína perpétua. 10 Farei
cessar entre eles a voz de júbilo e de alegria, a voz do noivo e
da noiva, o ruído da mó e a luz da lâmpada. 11 Todo este país será
reduzido à ruína e à desolação e estas nações servirão o rei da
Babilônia durante setenta anos. 12 Mas passados os setenta
anos, castigarei o rei da Babilônia
e sua nação –oráculo do Senhor – os seus crimes, bem como o
país dos caldeus, e farei dele uma desolação eterna. 13 Farei vir
sobre este país todas as palavras que proferi contra ele e tudo
que está escrito neste livro.
Exílio, retorno do povo do exílio
(Data)
-
Jer 25:11 - comentários - (B2) -;
Is - introdução - (B2) -;
Is 44:28 - (B2) -; Samaritanos - índice bíblico pastoral -
(B2) -; Esd - comentários - 4:2 a 5 - (B2) -;
Jer 29:10 - (B2) -; Jer 25:11
- (B2) -; Dan 9:1 a 3 -
(B2) -; Dan 9:1 - Comentários - (B2) -; 2Cr 36:1 a 23 - (B2) -, em
especial 36:21; Esd 1:1 a 4; Esd - introdução - (B2) -
; Esd 4:1 a 5 - (B2) -
(samaritanos); Esd 5:13 a 15 - (B2) -; 2Rs 23:34 a 37 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 25:11 -
comentários - (B2) -
Setenta anos: é a
avaliação aproximada, que se tornou clássica, da duração do exílio
babilônico, (cf. 2Cr 36:21 e Dn 9:2). Não corresponde
exatamente aos dados históricos, pois neste caso o exílio deveria
Ter começado em 609 AC.
Is - introdução
- (B2) -
C. O RETORNO DOS PRIMEIROS CATIVOS (Is 56–66): A
última coleção de oráculos é atribuída a um profeta anônimo,
chamado Trito-Isaías, cuja atividade provavelmente se coloca em
Jerusalém, entre os anos 537 e 515 aC. Neste tempo o primeiro
grupo de exilados há havia voltado e iniciado a reconstrução do
templo. Mas devido às divisões internas da comunidade e da
hostilidade por parte da população o local, dos samaritanos e
pagãos, somente o altar foi reconstruído. A cidade, as muralhas e
o próprio templo continuavam em ruínas. Assim, às grandes
esperanças provocadas pelos oráculos do Dêutero-Isaías e pelo
edito de Ciro (538), seguiu-se uma perigosa desilusão. O povo
começava a descrer de Deus, que parecia incapaz de manter suas
promessas de salvação (59,1.9).
Neste contexto levanta-se a voz de um discípulo de
Isaías, provavelmente diverso do autor dos capítulos 40–55. Este
profeta procura reanimar os desalentados, reafirmando a validade
das promessas de salvação.
Is 44:28 - (B2)
-
28
Digo a Ciro: “meu pastor”, e ele executará tudo o que quero;
ele deve dizer a Jerusalém: “Sê reconstruída!” e ao templo: “Sê
restabelecido!”
Samaritanos -
índice bíblico pastoral - (B2) -
Com a
destruição do reino do Norte, grande parte da população foi
deportada para a Assíria. Em seu lugar foram enviados colonos
assírios (2Rs 17,24-41). A população mista que então se formou deu
origem aos “samaritanos”, que permaneceram monoteístas. Quando
os cativos do reino de Judá foram repatriados pelos persas (538
aC), os samaritanos quiseram aliar-se aos judeus e participar
na reconstrução do templo e da cidade. Mas Zorobabel (Esd 4,2) e
Neemias não aceitaram (Ne 13,28). Desde então vinha a inimizade
entre judeus e samaritanos, mencionada no NT (Lc 9,52-54; Jo
8,48).
Jesus, porém, mostrou simpatia para com os
samaritanos (Lc 10,30-37; 17,11-19), aos quais mandou pregar o
Evangelho (At 1,8; 8,4-25). Os samaritanos, que só reconhecem como
canônico o Pentateuco, ainda hoje vivem numa comunidade de uns
300 membros no monte Garizim, onde anualmente celebram a Páscoa
segundo os antigos ritos.
Esd -
comentários - 4:2 a 5 - (B2) - (Os samaritanos foram impedidos de
participar da reconstrução do templo, e em função disto,
construíram seu próprio templo.)
- 4,2-5. Os samaritanos tinham sangue israelita misturado com o de outras
raças (cf. 2Rs 17, 24-40). Quanto à religião, adoravam o Deus
verdadeiro e praticavam a Lei de Moisés, mas a seu modo; e além
disso seguiam certas práticas alheias à autêntica religião de
Israel. Por isso os judeus evitavam contatos com eles e não
aceitavam a sua colaboração na reconstrução do templo. Não queriam
comprometer a pureza das tradições religiosas. Rejeitados assim em
Jerusalém, os samaritanos construíram seu próprio templo no monte
Garizim. Com isso se radicalizou o desacerto entre judeus e
samaritanos. No NT, porém, os samaritanos acolheram a Jesus (cf.
Jo 4) e a pregação do Evangelho (cf. At 8,4-17).
Jer 29:10 -
(B2) -
10 Porque assim diz o Senhor : Quando se
completarem para a Babilônia setenta anos, visitar-vos-ei e
realizarei a promessa de vos fazer retornar a este lugar.
Jer 25:11 -
(B2) -
(Ler também Jer 25:1 a 13) -11
Todo este país será reduzido à ruína e à desolação e estas
nações servirão o rei da Babilônia durante setenta anos.
Dan 9:1 a 3 - (B2) -
A visão das setenta semanas. 1 No primeiro ano de
Dario filho de Xerxes – o qual era medo e tinha sido feito rei
sobre o reino dos caldeus – 2 no primeiro ano do seu reinado,
eu, Daniel, procurei clareza nas Escrituras a respeito do número
de 70 anos que, de acordo com a palavra dirigida pelo Senhor ao
profeta Jeremias, deveriam transcorrer sobre as ruínas de
Jerusalém. 3 Então voltei o rosto para o Senhor Deus, procurando
dirigir-lhe preces e súplicas como convém, observando jejum,
vestido de saco e sentado nas cinzas.
Dan 9:1 - Comentários - (B2) -
9,1-27. Daniel recebe do anjo Gabriel a explicação
de como se devem entender os 70 anos do profeta Jeremias. Trata-se
não de anos comuns, mas de semanas de anos, ou períodos de sete
anos, obtendo-se assim um total de 490 anos; isto é, de dez
jubileus ou ciclos jubilares (Lv 25,8-18). Ao contrário de Dn 2 e
7, temos aqui três períodos de duração desigual (v. 24-27). As
cifras são apocalípticas e portanto aproximativas. Esta
interpretação, posta na boca dum intérprete qualificado, constitui
um exemplo interessante de como o judaísmo posterior aplicava os
oráculos proféticos às suas situações concretas.
2Cr 36:1 a 23 -
(B2) -
Reinado de Joacaz. 1 A burguesia rural tomou a
Joacaz filho de Josias e o fez rei em Jerusalém, no lugar de seu
pai. 2 Joacaz tinha 33 anos, quando começou a reinar e reinou três
meses em Jerusalém. 3 O rei do Egito o depôs em Jerusalém e impôs
ao país um tributo de 3.400 quilos de prata e 34 de ouro. 4 O rei
do Egito deu a Eliacim, irmão dele, o reinado sobre Judá e
Jerusalém, mudando-lhe o nome para Joaquim. Quanto a seu irmão
Joacaz, Necao o prendeu e levou para o Egito.
Reinado de Joaquim. 5 Joaquim tinha 25 anos quando
começou a reinar e seu reinado em Jerusalém durou 11 anos. Fez o
que desagrada ao Senhor seu Deus. 6 Nabucodonosor, rei da
Babilônia, marchou contra ele e o prendeu com correntes de bronze
para levá-lo para a Babilônia. 7 Nabucodonosor também levou para a
Babilônia objetos do templo do Senhor e os depositou no seu
palácio em Babilônia. 8 As demais ações de Joaquim, as coisas
abomináveis que praticou, também o que lhe aconteceu, está tudo
escrito no Livro dos Reis de Israel e Judá. Sucedeu-lhe no trono
seu filho Joaquin.
Reinado de Joaquin. 9 Joaquin tinha 18 anos quando
começou a reinar e seu reinado em Jerusalém durou três meses e
dez dias. Ele fez o que desagrada ao Senhor . 10 Por volta do
ano novo, o rei Nabucodonosor mandou buscá-lo e levá-lo para a
Babilônia, juntamente com os objetos preciosos do templo. Para
substituí-lo ele fez Sedecias, seu irmão, reinar sobre Judá e
Jerusalém.
Reinado de Sedecias. 11 Sedecias tinha 21 anos
quando começou a reinar e seu reinado em Jerusalém durou 11 anos.
12 Ele procedeu mal aos olhos do Senhor Deus, não se humilhando
diante do profeta Jeremias que falava em nome do Senhor . 13
Também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha feito
jurar por Deus. Renitente e de coração endurecido, não se
converteu ao Senhor , o Deus de Israel. 14 Também a classe
dominante de Judá, os sacerdotes e o povo cometeram muitos atos de
infidelidade, imitando os pagãos, e mancharam o templo que o
Senhor tinha santificado em Jerusalém. 15 O Senhor Deus de seus
pais, no tempo devido e vezes repetidas, lhes enviou mensagens por
intermédio de seus mensageiros, pois tinha compaixão de seu povo e
de sua casa. 16 Mas eles zombaram dos enviados de Deus,
desprezaram suas palavras e fizeram troça de seus profetas, até
que finalmente a ira do Senhor contra seu povo subiu a um ponto
irreversível.
Fim de Jerusalém e início do exílio.
17 Então o Senhor fez com que o rei dos caldeus marchasse contra
eles. Este matou com a espada o que entre eles era a flor da
mocidade, à sombra do santuário. Não poupou nem jovens nem
donzelas, nem velhos nem anciãos. Tudo lhe caiu nas mãos. 18 Todos
os objetos do templo de Deus, os grandes e os pequenos, os
tesouros da casa do Senhor e os tesouros do rei e seus oficiais
—tudo isso ele levou para a Babilônia. 19 Incendiaram o templo de
Deus e deitaram abaixo os muros de Jerusalém. Atearam fogo às
construções fortificadas e a todos os objetos de valor, de modo
que tudo ficou arruinado. 20 Finalmente deportou para a Babilônia
todos os que a espada havia poupado. E eles ficaram sujeitos a ele
e seus descendentes, até que começou o reinado dos persas. 21
Assim se devia cumprir a palavra que o Senhor tinha proferido
pela boca de Jeremias: “Até que a terra
receba compensação por seus sábados, durante todo o tempo
em que ela repousar devastada, até se completarem setenta anos”.
Epílogo: Fim do exílio. 22 No primeiro ano de
Ciro, rei da Pérsia, se cumpriu a palavra do Senhor ,
proferida pela boca de Jeremias. O Senhor moveu o espírito de
Ciro, rei da Pérsia, e este mandou proclamar em todo o império,
também por escrito, o seguinte: 23 “Assim fala Ciro, rei da
Pérsia: O Senhor , Deus do céu, me entregou todos os reinos da
terra. Ele me encarregou de lhe construir um templo em Jerusalém,
que fica em Judá. Quem de vós faz parte da totalidade de seu povo?
Que o Senhor Deus esteja com ele! E que vá para lá”.
Esd 1:1 a 4 -
(B2) -
Decreto de Ciro. 1 No primeiro ano de Ciro, rei da
Pérsia, realizou-se o que o Senhor tinha dito pela boca do profeta
Jeremias: o Senhor moveu o espírito de Ciro, rei da Pérsia, e este
mandou proclamar em todo o reino, também por escrito, o seguinte:
2 “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: Todos os reinos da terra me
foram entregues pelo Senhor , o Deus do céu. E agora ele me
encarregou de construir para ele um templo em Jerusalém da Judéia.
3 Quem dentre vós pertence ao conjunto de seu povo? Pois que seu
Deus esteja com ele e suba a Jerusalém, que fica na Judéia, para
ajudar na construção do templo do Senhor , o Deus de Israel. É ele
o Deus que está em Jerusalém. 4 E em qualquer parte onde algum dos
sobreviventes estiver parando, a população local deve ajudá-lo com
prata e ouro, utensílios e animais, entregando-lhe também as
doações espontâneas para o templo de Deus em Jerusalém”.
Esd -
introdução - (B2) -
Primeira
Parte (1–6): A narrativa desta parte abrange o período de 538 a
515 aC. Com a permissão do rei Ciro, que derrubara o império
babilônico, um grupo de exilados volta a Jerusalém, onde reerguem
o altar dos sacrifícios e depois também o templo, tendo que
enfrentar a oposição da população local, especialmente dos
samaritanos, que tentaram de todas as maneiras intrigar os judeus
repatriados perante a corte da Pérsia. Assim foi restaurado o
culto ao Senhor, que ficara interrompido durante o meio século de
exílio .
Esd 4:1 a 5 - (B2) -
Hostilidade dos samaritanos. 1 Quando os inimigos
de Judá e de Benjamim souberam que os homens, que tinham voltado
do exílio, estavam reconstruindo o templo do Senhor , o Deus de
Israel, 2 apresentaram-se a Zorobabel e aos chefes dos clãs e lhes
disseram: “Gostaríamos de colaborar na construção, pois honramos o
vosso Deus do mesmo modo como vós mesmos e lhe oferecemos
sacrifícios desde o tempo de Asaradon, rei de Assíria, que nos
mandou para cá”. 3 Mas Zorobabel, Josué e os outros chefes de
família de Israel lhes responderam: “Não convém que nós e vós
construamos juntamente a casa de nosso Deus; nós a construiremos
sozinhos para o Senhor , o Deus de Israel, conforme nos ordenou
Ciro, rei da Pérsia”. 4 Então a gente do lugar começou a
desencorajar os judeus, fazendo-os ficar com medo de continuar as
obras. 5 Chegaram a subornar alguns dos conselheiros para que se
opusessem aos judeus e assim lhes fizessem fracassar os planos.
Isto aconteceu durante todo o tempo de Ciro, rei da Pérsia, até o
reinado de Dario, rei da Pérsia.
Esd 5:13 a 15 -
(B2) -
13 Mas no primeiro ano de Ciro, rei da Babilônia, o
rei Ciro deu ordem para a reconstrução deste templo de Deus. 14 O
próprio rei Ciro retirou do templo da Babilônia os objetos de ouro
e prata, pertencentes ao templo de Deus, e que Nabucodonosor tinha
tirado do templo de Jerusalém e transportado para o templo da
Babilônia. Os mesmos foram entregues a Sasabassar que fora nomeado
comissário 15 e ao qual Ciro disse: Toma os objetos e vai
depositá-los no templo que está em Jerusalém; e que a casa de Deus
seja reconstruída no seu lugar.
2Rs 23:34 a 37
- (B2) -
O reinado de Joaquim (609-598 aC). 34 O
Faraó Necao nomeou rei a Eliacim filho de Josias em lugar do pai
Josias, mudando-lhe o nome para Joaquim. Quanto a Joacaz, ele o
levou para o Egito, onde morreu.
35 Joaquim entregou a prata e o ouro ao Faraó. Mas
para poder entregar a soma exigida pelo Faraó, teve de taxar o
país. Para tanto impôs ao povo do país certa soma de prata e ouro,
levando em conta a capacidade financeira de cada um, a fim de
entregar ao Faraó Necao o tributo.
36 Joaquim tinha 25 anos quando assumiu a realeza e
reinou durante 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Zebida e
era filha de Fadaías de Ruma. 37 Ele praticou o que desagrada ao
Senhor, imitando em tudo os seus antepassados.
Grande Capitão,
o termo "Grande Capitão" foi atribuído a Simão pelo povo de
Israel (Data)
- 1Mac 13:42.
Índice de PDR-24A
1Mac 13:42
- (B1) -
41 42 E o povo de Israel começou a por nas tábuas e
registros públicos a era desde o primeiro ano sob Simão, sumo
pontífice, grande capitão, e príncipe dos judeus.
Império neobabilônico arameu, início
(Data)
-
2Rs 24:1 - (B2) - (Comentários)
24,1.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:1 - (B2)
- (Comentários)
24,1. Nabucodonossor (605-562
aC) é o maior rei do império neobabilônico arameu (626-539 aC). Em
605 aC venceu os egípcios em Carquemis no Eufrates (Jr 46,1s),
ganhando assim acesso à Síria e Palestina (2Rs 24,7). Joaquim o
reconheceu como suserano só em 603 aC; mas já em 600 se rebelou,
porque Nabucodonossor acabava de sofrer gravíssimas perdas numa
batalha importante com os egípcios, perto da fronteira do Egito.
Jeremias, compra do campo de Anatot
no território de Benjamim, por Jeremias
(Data)
- Jer 32:1 a 3 - continua até Jer 32:44 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 32:1 a 3 -
(B2) -
continua até Jer 32:44 -
A compra de um terreno. 1 Palavra que foi dirigida a Jeremias, da
parte do Senhor , no décimo ano de Sedecias, rei de Judá, ou seja,
no décimo oitavo ano de Nabucodonosor. 2 O exército do rei da
Babilônia cercava, então, Jerusalém e o profeta Jeremias
encontrava-se preso no pátio da guarda, no palácio do rei de Judá,
3 onde Sedecias, rei de Judá, o mandara prender, dizendo-lhe: “Por
que profetizas nestes termos: ‘Assim diz o Senhor : Eis que
entregarei esta cidade nas mãos do rei da Babilônia para que a
conquiste.
4 Sedecias, rei de
Judá, não escapará do poder dos caldeus, mas certamente será
entregue nas mãos do rei da Babilônia; ele lhe falará cara a cara
e seus olhos verão os olhos dele. 5 Ele levará Sedecias para a
Babilônia, onde permanecerá até que eu o visite –oráculo do
Senhor. Se combaterdes os caldeus, não tereis êxito!’”
6 Jeremias disse:
A palavra do Senhor me foi dirigida nestes termos: 7 Eis que
Hanameel, filho de teu tio Selum, irá ao teu encontro, dizendo:
“Compra o meu campo de Anatot, porque tu tens o direito de resgate
para adquiri-lo”. 8 Hanameel, filho de meu tio, veio pois ao meu
encontro, conforme a palavra do Senhor , no pátio da guarda, e me
disse: “Compra o meu campo de Anatot, no território de Benjamim,
porque tens o direito à herança e o direito de resgate.
Compra-o!”Reconheci então que era uma ordem do Senhor . 9 Comprei
pois o campo de Hanameel, filho de meu tio, em Anatot e lhe pesei
a prata: dezessete siclos de prata.
10 Redigi então o
contrato e o selei; tomei testemunhas e pesei a prata em uma
balança. 11 Depois tomei o contrato de compra, o exemplar selado
com as estipulações e as cláusulas e o exemplar aberto, 12 e
entreguei o contrato de compra a Baruc filho de Nerias, filho de
Maasias, em presença de meu primo Hanameel e das testemunhas que
assinaram o contrato de compra e em presença de todos os judeus
que se encontravam no pátio da guarda.
13 Diante deles
dei esta ordem a Baruc: 14 “Assim diz o Senhor Todo-poderoso, o
Deus de Israel: Toma esses documentos, esse contrato de compra, o
exemplar selado e a cópia aberta, e coloca-os num vaso de argila
para que se conservem por muito tempo. 15 Porque assim diz o
Senhor Todo-poderoso, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas,
campos e vinhas neste país”.
16 Depois de
entregar o contrato de compra a Baruc filho de Nerias, dirigi esta
oração ao Senhor: 17 “Ah! Senhor Deus! Tu fizeste o céu e a terra
por teu grande poder e teu braço estendido. A ti nada é
impossível! 18 Tu fazes misericórdia a mil gerações, mas punes a
falta dos pais em seus filhos. Deus grande e forte, cujo nome é
Senhor Todo-poderoso, 19 grande em conselho, poderoso em ações,
cujos olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos homens para
retribuir a cada um segundo a sua conduta e segundo o fruto de
seus atos! 20 Tu que fizeste sinais e prodígios no Egito e até
hoje em Israel e entre os homens. Tu fizeste para ti um nome como
hoje se vê. 21 Tiraste teu povo do Egito com sinais e prodígios,
com mão forte, braço estendido e grande terror. 22 Deste-lhe esta
terra que tinhas prometido por juramento a seus pais, terra em que
corre leite e mel. 23 Eles vieram e dela tomaram posse, mas não
escutaram tua voz e não caminharam segundo tua lei; não praticaram
nada do que tinhas ordenado. Fizeste então cair sobre eles toda
esta desgraça. 24 Eis que as trincheiras se aproximam da cidade
para tomá-la; pela espada, pela fome e pela peste, a cidade será
entregue às mãos dos caldeus, que combatem contra ela. O que
disseste aconteceu e tu o vês. 25 E tu, Senhor Deus, me disseste:
‘Compra para ti o campo por prata e toma testemunhas’, agora que a
cidade foi entregue às mãos dos caldeus!”
26 E a palavra do
Senhor foi dirigida a Jeremias nestes termos: 27 Eis que eu sou o
Senhor, o Deus de toda a humanidade; há para mim algo de
impossível? 28 Por isso, assim diz o Senhor: Eis que entregarei
esta cidade nas mãos dos caldeus e de Nabucodonosor, rei da
Babilônia, que a tomará. 29 Os caldeus que combatem contra esta
cidade, nela entrarão e a incendiarão. Eles a queimarão juntamente
com as casas, em cujos telhados se queimava incenso a Baal e se
faziam libações a deuses estrangeiros, para me irritar. 30 Porque
os descendentes de Israel e de Judá não fizeram, desde a sua
juventude, senão o que me ofende. Sim, os israelitas não fizeram
senão irritar-me pelas obras de suas mãos –oráculo do Senhor . 31
Esta cidade foi para mim causa de cólera e de furor desde o dia em
que foi construída, até hoje, a ponto de ter que afastá-la de
minha presença, 32 por causa de todo o mal que os descendentes de
Israel e de Judá cometeram para irritar-me, eles, seus reis e
chefes, seus sacerdotes e profetas, os homens de Judá e de
Jerusalém! 33 Deram-me as costas e não a face, e quando eu os
instruía, constantemente, ninguém me escutava para aceitar a
lição. 34 Instalaram abominações no templo, sobre o qual o meu
nome é invocado, para profaná-lo. 35 Construíram lugares altos a
Baal no vale de Ben-Enom para fazer passar pelo fogo seus filhos e
suas filhas em honra de Moloc, o que eu nunca ordenei; jamais
pensei cometer uma tal abominação para fazer Judá pecar.
36 E por isso,
agora assim diz o Senhor Deus de Israel, a esta cidade da qual
acabas de dizer: “Pela espada, pela fome e pela peste ela será
entregue nas mão do rei da Babilônia”. 37 Eis que os reunirei de
todos os países em que os dispersei, em minha cólera, furor e
grande indignação; os trarei de volta a este lugar e os farei
habitar em segurança. 38 Eles serão o meu povo e eu serei o seu
Deus. 39 Eu lhes darei um só coração e um só caminho para que me
temam, todos os dias, para o seu bem e o de seus filhos depois
deles. 40 Selarei com eles uma aliança eterna pela qual não
deixarei de segui-los para lhes fazer o bem; colocarei o meu temor
em seu coração para que não se afastem de mim. 41 Terei alegria em
lhes fazer o bem e os plantarei de verdade, nesta terra, de todo o
meu coração e de toda a minha alma.
42 Porque assim
diz o senhor : Assim como eu trouxe sobre este povo toda essa
grande desgraça, assim trarei todo o bem que lhes prometo. 43
Ainda se comprarão campos nesta terra, da qual dizes: “É um lugar
desolado, sem homens nem animais, que foi entregue às mãos dos
caldeus”. 44 Campos serão comprados a preço de prata, o contrato
será redigido e selado diante de testemunhas, no território de
Benjamim, nas proximidades de Jerusalém, nas cidades de Judá, nos
povoados da montanha, da Sefela e do Negueb. Porque eu mudarei a
sorte deles –oráculo do Senhor.
Jerusalém, devastação por Atíoco Epífanes
(Data)-
1Mac 1:16 a 40 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 1:16 a 40 - (B2) -
Antíoco Epífanes devasta Jerusalém.
16 Quando se viu firme no poder, Antíoco planejou
conquistar também o Egito, para ser soberano de ambos os reinos.
17 Invadiu, pois, o Egito com um poderoso exército de carros,
elefantes, cavaleiros e numerosos navios. 18 Assim atacou
Ptolomeu, rei do Egito. Este entrou em pânico e fugiu, muitos de
seus homens caindo mortalmente feridos. 19 As cidades fortificadas
do Egito foram tomadas, e Antíoco apoderou-se das riquezas do
país.
20 Depois de ter derrotado o Egito no ano 143,
Antíoco regressou e atacou Israel. Subiu a Jerusalém com um enorme
exército. 21 Entrou com arrogância no santuário, retirou o altar
de ouro, o candelabro da luz com todos os seus acessórios, 22 a
mesa dos pães da proposição, os cálices de libação, as taças, os
turíbulos de ouro, o véu, as coroas, as decorações de ouro da
fachada do templo. Tudo foi arrancado. 23 Tirou a prata, o ouro,
os objetos preciosos, inclusive os tesouros escondidos que
descobriu. 24 Apoderou-se de tudo e voltou para seu país, depois
de ter causado grande mortandade e proferido palavras de extrema
arrogância.
25 Por isso, grande luto se abateu sobre Israel, em
todos os lugares. 26 Gemeram chefes e anciãos, desfaleceram moças
e moços; murchou a beleza das mulheres. 27 Todo recém-casado
entoou uma elegia, e a esposa desfez-se em lágrimas no leito
nupcial.
28 A terra estremeceu por seus habitantes e toda a
casa de Jacó se cobriu de vergonha. Guarnição síria em Jerusalém.
29 Dois anos mais tarde, o rei enviou às cidades de
Judá um comissário para os impostos, o qual chegou a Jerusalém com
numerosas tropas. 30 Com astúcia dirigiu-lhes palavras pacíficas e
granjeou a confiança da população. Mas de chofre atirou-se sobre a
cidade e infligiu-lhe profundo golpe, matando muita gente de
Israel. 31 Saqueou a cidade, ateou fogo e destruiu as casas e as
muralhas que a cercavam. 32 Levou prisioneiras as mulheres e as
crianças, e apoderou-se do gado.
33 Seus homens circundaram a Cidade de Davi com uma
muralha extensa e sólida, com poderosas torres, transformando-a em
sua cidadela. 34 Nela instalaram uma população ímpia de homens
perversos e se fortificaram. 35 Acumularam armas e provisões.
Reunindo os despojos de Jerusalém, ali os depositaram. E se
tornaram assim uma terrível emboscada contra nós.
36 Era uma armadilha contra o santuário, um
adversário perverso para Israel a todo instante. 37 Derramaram
sangue inocente ao redor do santuário e profanaram o lugar santo.
38 Por sua causa fugiram os habitantes de Jerusalém, e ela
tornou-se residência de estrangeiros. Tornou-se estranha para os
que nela nasceram e seus próprios filhos a abandonaram.
39 Seu santuário ficou desolado como um deserto;
suas festas transformaram-se em luto, seus sábados em opróbrio e
sua honra em desprezo. 40 Como sua glória, multiplicou-se a sua
desonra, e sua exaltação mudou-se em pranto.
João filho de Simão foi constituído príncipe dos
sacerdotes,
(Data)
em lugar de seu pai. Governou de 134 a 104 aC - 1Mac 16:18 e 24 -
(B2) -; 1Mac 16:23 - comentários.
Índice de PDR-24A
1Mac 16:18 e 24 - (B2) -
18 Ptolomeu escreveu estas notícias e as mandou ao
rei, pedindo que lhe enviasse tropas para o auxiliarem,
assegurando que lhe entregaria o território e as cidades dos
judeus. 19 Despachou também emissários a Gazara, para liquidarem
com João, e mandou cartas aos comandantes de mil, convidando-os a
irem encontrá-lo e prometendo-lhes prata, ouro e presentes. 20
Enviou outros ainda para tomarem Jerusalém e a montanha do templo.
21 Mas alguém, antecipando-se a eles, foi anunciar a João, em
Gazara, que seu pai e seus irmãos tinham sido mortos. E
acrescentou: “Deu ordens também para te matarem”. 22 Recebendo
estas notícias, João sentiu-se profundamente conturbado. Prendeu,
porém, os homens que vinham assassiná-lo e os fez executar, pois
sabia que tinham vindo para matá-lo.
Conclusão. 23 O resto das ações de João, suas
guerras, as façanhas que realizou, a construção das muralhas que
levantou, e todas as suas realizações, 24 tudo se encontra escrito
nos Anais de seu pontificado, a partir do dia em que se tornou
Sumo Sacerdote em lugar de seu pai.
1Mac 16:23 - comentários - (B2) -
16,23-24. João Hircano governou de 134 a 104 aC.
Esta conclusão do livro é, portanto, um indício para sua data de
redação.
Joaquim, início do
reinado de Joaquim
(Data)
- 2Rs 23:34 a 37 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
2Rs 23:34 a 37
- (B2) -
O reinado de Joaquim (609-598 aC). 34 O Faraó Necao
nomeou rei a Eliacim filho de Josias em lugar do pai Josias,
mudando-lhe o nome para Joaquim. Quanto a Joacaz, ele o levou para
o Egito, onde morreu.
35 Joaquim entregou a prata e o ouro ao Faraó. Mas
para poder entregar a soma exigida pelo Faraó, teve de taxar o
país. Para tanto impôs ao povo do país certa soma de prata e ouro,
levando em conta a capacidade financeira de cada um, a fim de
entregar ao Faraó Necao o tributo.
36 Joaquim tinha 25 anos quando assumiu a realeza e
reinou durante 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Zebida e
era filha de Fadaías de Ruma. 37 Ele praticou o que desagrada ao
Senhor, imitando em tudo os seus antepassados.
Joaquim reconheceu
Nabuconodossor
como
soberano - (Data)
Comentários de 2RS 24:1.
Índice de PDR-24A
2RS 24:1 -
comentários - (B2) -
24,1.
Nabucodonosor (605-562 aC) é o maior rei do império neobabilônico
arameu (626-539 aC). Em 605 aC venceu os egípcios em Carquemis no
Eufrates (Jr 46,1s), ganhando assim acesso à Síria e Palestina
(2Rs 24,7). Joaquim o reconheceu como suserano só em 603 aC;
mas já em 600 se rebelou, porque Nabucodonosor acabava de sofrer
gravíssimas perdas numa batalha importante com os egípcios, perto
da fronteira do Egito.
Joaquim rei de
Judá rebela-se contra Nabuconodossor
- (Data)
2RS
24:1 - comentários de - (B2) -; Jer 46:1 e 2 - (B2) -
Introdução -.
Índice de PDR-24A
2RS 24:1 -
comentários - (B2) -
24,1.
Nabucodonosor (605-562 aC) é o maior rei do império neobabilônico
arameu (626-539 aC). Em 605 aC venceu os egípcios em Carquemis no
Eufrates (Jr 46,1s), ganhando assim acesso à Síria e Palestina
(2Rs 24,7). Joaquim o reconheceu como suserano só em 603 aC; mas
já em 600 se rebelou, porque Nabucodonosor acabava de sofrer
gravíssimas perdas numa batalha importante com os egípcios,
perto da fronteira do Egito.
Jer 46:1 e 2 -
(B2) -
Introdução -
1 Palavra do Senhor que foi dirigida ao profeta
Jeremias a respeito das nações: Oráculo contra o Egito. 2 Sobre o
Egito. Contra o exército do faraó Necao, rei do Egito, que se
encontrava perto do rio Eufrates, em Carquemis, quando
Nabucodonosor, rei da Babilônia, o derrotou, no quarto ano de
Joaquim filho de Josias, rei de Judá:
Joaquin rei de Judá recebe indulto
(Data)-
Jer 52:31 - (B2) -; 2Rs 25:27 a 30 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 52:31 - (B2) - Joaquin é libertado.
31 Mas no trigésimo sétimo ano da deportação de Joaquin, rei de
Judá, no décimo mês, no vigésimo quinto dia do mês, Evil-Merodac,
rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, indultou
Joaquin, rei de Judá e o fez sair do cárcere.
2Rs 25:27 a 30 - (B2) -
A anistia para Joaquin (561 aC). 27 No ano 37 do
desterro de Joaquin, o rei de Judá, no dia 27 do décimo segundo
mês, Evil-Merodac, rei da Babilônia, no ano da sua elevação ao
trono, deu indulto a Joaquin, rei de Judá, mandando-o tirar da
prisão. 28 Dirigiu-lhe palavras afáveis, e lhe deu um lugar de
destaque entre os outros reis que estavam na Babilônia. 29 Pôde
tirar as roupas de prisioneiro e comer, permanentemente, à mesa do
rei, enquanto viveu. 30 O sustento lhe era concedido de modo
permanente da parte do rei, recebendo cada dia uma determinada
quantidade, durante toda a sua vida.
Joaquin, reinado de Joaquin de 598 AC a 597 AC
(Data)-
2Rs 24:8 - (B2) -; 2Cr 36:9 - (B2) -;
Ez -
introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:8
- (B2) -
O reinado de Joaquin (598-597 aC). 8 Joaquin tinha
18 anos quando se tornou rei e reinou durante três meses em
Jerusalém. Sua mãe se chamava Noestã e era filha de Elnatã,
natural de Jerusalém.
2Cr 36:9
- (B2) -
Reinado de Joaquin. 9 Joaquin tinha 18 anos quando
começou a reinar e seu reinado em Jerusalém durou três meses e dez
dias. Ele fez o que desagrada ao Senhor.
Ez - introdução
- (B2) -
Entre os
exilados que Nabucodonosor conduziu em 597 aC, junto com o rei
Joaquin, para a Babilônia, estava também o sacerdote Ezequiel.
Jônatas alia-se com Roma e Esparta
(Data)
- 1Mac 12:1 a 4 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 12:1 a 4
- (B2) -
Aliança com Roma e Esparta. 1 Vendo que as
circunstâncias lhe eram favoráveis, Jônatas escolheu alguns homens
e os enviou a Roma, para confirmar e renovar a amizade com os
romanos. 2 No mesmo sentido enviou cartas aos espartanos e a
outros lugares.
3 Os enviados partiram para Roma, entraram no
Senado e disseram: “O Sumo Sacerdote Jônatas e a nação dos judeus
enviaram-nos, para que se renove a amizade e a aliança com eles,
tal como outrora”. 4 E os romanos lhes deram cartas para as
autoridades de cada lugar, a fim de os encaminharem em paz até a
Judéia.
Jônatas é eleito chefe dos judeus, e sumo sacerdote,
(Data)
em lugar de seu irmão Judas Macabeu, de 160 a 143 aC - 1Mac
9:23 a 31 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 9:23 a 31
- (B2) -
IV. JÔNATAS, CHEFE DOS JUDEUS
E SUMO SACERDOTE (160-143 aC)
Eleição de Jônatas. 23 Depois da morte de Judas, os
iníquos reapareceram em todo o território de Israel. Levantaram a
cabeça todos os que praticavam a injustiça. 24 Sobreveio naquela
época extrema carestia, e o país se colocou ao lado deles. 25
Báquides, por sua vez, escolheu esses homens ímpios para
entregar-lhes a administração do país. 26 Estes procuravam
infatigavelmente os amigos de Judas e os levavam a Báquides, que
os punia e ridicularizava. 27 Israel foi grandemente atribulado,
como jamais o fora desde a época em que não mais houve um profeta
no meio deles.
28 Reuniram-se, por isso, todos os amigos de Judas
e disseram a Jônatas:
29 “Desde que morreu teu irmão Judas, não há
ninguém como ele, capaz de lutar contra nossos inimigos, contra
Báquides e contra os que odeiam nossa nação. 30 Por isso, hoje te
escolhemos para seres nosso chefe em seu lugar, e nosso líder, na
guerra em que temos de nos empenhar”.
31 Foi nessas circunstâncias que Jônatas recebeu o
comando, sucedendo a seu irmão Judas.
Jônatas morre em emboscada
(Data),
preparada por Trifão em Ptolomaida. 1Mac 12:39 a 53 - (B2) -; 9:23
- título - (B2) -.
1Mac 12:39 a 53
- (B2) -
Jônatas cai prisioneiro. 39 Trifão aspirava a
reinar sobre a Ásia e cingir o diadema, depois de estender a mão
contra Antíoco. 40 Temendo, porém, que Jônatas o impedisse e o
combatesse, procurava apoderar-se dele e matá-lo. Assim pôs-se em
marcha, e chegou a Betsã.
41 Também Jônatas, saindo ao seu encontro com
quarenta mil homens escolhidos para lutar, dirigiu-se a Betsã. 42
Vendo que chegara com numeroso exército, Trifão teve receio de
estender a mão contra ele. 43 E o recebeu com honras, apresentou-o
a todos seus amigos, ofereceu-lhe presentes e ordenou aos amigos e
soldados que lhe obedecessem, como a ele próprio. 44 E disse a
Jônatas: “Por que motivo fatigaste toda esta gente, quando não há
guerra entre nós? 45 Manda-os de volta às suas casas, depois de
escolheres uns poucos homens para te acompanhar, e vem comigo a
Ptolemaida. Eu te entregarei a cidade e as outras fortalezas, o
restante das tropas e todos os administradores e, depois, me
retirarei. Foi para isto que vim”.
46 Jônatas deu-lhe crédito e fez o que ele
sugerira: licenciou suas tropas, que voltaram para a Judéia. 47
Conservou consigo três mil homens, dos quais deixou dois mil na
Galiléia e mil o acompanharam. 48 Apenas, porém, Jônatas entrou em
Ptolemaida, os habitantes da cidade fecharam as portas,
apoderaram-se dele e passaram a fio de espada todos os que com ele
tinham entrado.
49 A seguir, Trifão enviou tropas e cavalaria à
Galiléia e à grande planície, a fim de exterminar todos os homens
de Jônatas. 50 Estes, informados de que Jônatas fora preso e morto
com os companheiros, encheram-se de coragem e se puseram em marcha
em colunas cerradas, prontos para lutar. 51 Seus perseguidores,
vendo-os dispostos a defender a vida, retrocederam. 52 Puderam
assim todos voltar em paz para a terra de Judá. Aí choraram
Jônatas e seus companheiros, e grande temor se apoderou deles.
Todo Israel se cobriu de pesado luto.
53 Então, as nações circunvizinhas todas procuraram
exterminá-los, dizendo: “Não têm mais chefe nem defensor. Agora,
pois, é o momento de atacá-los, para fazer desaparecer até sua
memória dentre os homens”.
9:23 - título - (B2) -
IV. JÔNATAS, CHEFE
DOS JUDEUS E SUMO SACERDOTE (160-143 aC)
Asaradon, filho de Senaquerib, lhe sucedeu no trono da Assíria
em 681 aC (Data)
-
2Rs 19:35 a 37 - B2 -; 2Rs
18:13 - comentários - B2 -.
Índice de PDR-24A
2Rs 19:35 a 37 - B2 -
35 Nessa mesma noite o anjo do Senhor saiu e feriu 185.000
homens no acampamento dos assírios. De manhã, quando se
levantaram, só viram corpos sem vida (-
B1 - E Senaquerib tendo-se levantado ao amanhecer, viu todos
estes corpos dos mortos: e retirando-se, foi-se).
36 Em conseqüência, Senaquerib, rei da Assíria, levantou
acampamento e voltou para Nínive e ficou ali. 37 Certo dia,
quando estava prostrado no templo do seu deus Nesroc, seus
filhos Adramelec e Sarasar o mataram à espada
(- B1 - às estocadas) e
fugiram para o país de Ararat (- B1 -
para a terra dos armênios). Seu filho Asaradon lhe
sucedeu no trono.
2Rs 18:13 - comentários - B2 -
18,13-19,37. A invasão de Senaquerib
(704-681 aC), mencionada também em textos
cuneiformes, ocorreu em 701 aC
(v. 13). A invasão é contada duas vezes (18,13-37 e 19,9-35). O
mesmo relato se encontra com muitas variantes em Is 36-37. Há
quem pense em duas expedições, das quais a segunda teria
ocorrido uns 10 anos depois da primeira
(691 ou 690 aC).
Josias, início do reinado de Josias
(Data)
-
2Rs
22:1 e 2 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
2Rs 22:1 e 2 -
(B2) -
Josias, rei de Judá (640-609 aC). 1 Josias tinha
oito anos quando se tornou rei e teve um reinado de 31 anos em
Jerusalém. Sua mãe se chamava Idida e era filha de Adaías, natural
de Besecat. 2 Praticou o que agrada ao Senhor , trilhando sempre o
caminho do seu antepassado Davi, sem se desviar nem para a direita
nem para a esquerda.
Judas Macabeu, morte
(Data),
no primeiro mês do ano 152 (160 aC), em batalha contra Báqudies e
Alcimo, enviados por Demétrio rei dos Gregos - 1Mac 9:1 a 22 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 9:1 a 22
- (B2) -
1 Quando soube que Nicanor caíra em combate,
juntamente com suas tropas, Demétrio enviou de novo Báquides e
Alcimo à Judéia, com a ala direita de seu exército. 2 Estes
partiram, tomando o caminho da Galiléia, e cercaram Mesalot, no
território de Arbelas. Apoderaram-se da cidade e mataram grande
número de habitantes.
3 No primeiro mês do ano 152, acamparam diante de
Jerusalém. 4 Depois partiram dali e se dirigiram para Beréia, com
vinte mil homens e dois mil cavaleiros.
5 Judas estava acampado em Elasa, tendo consigo
três mil homens escolhidos. 6 Estes, vendo a imensidade das tropas
inimigas, encheram-se de temor e muitos fugiram do acampamento.
Ficaram somente oitocentos homens.
7 Judas viu que o exército debandara e, no entanto,
a batalha era iminente. Seu coração se abateu, porque não tinha
tempo de reagrupá-los. 8 Embora deprimido, disse aos que ficaram:
“Avante! Marcharemos contra nossos inimigos. Talvez possamos
enfrentá-los!” 9 Eles, porém, tentaram dissuadi-lo, dizendo: “Não
conseguiremos! Salvemos, agora, nossas vidas. Voltaremos depois
com nossos irmãos, para combatê-los. Somos poucos demais!”
10 Respondeu Judas: “Longe de mim fazer isso, fugir
diante do inimigo! Se chegou nossa hora, morramos heroicamente por
nossos irmãos, e não deixemos que se manche nossa glória!”
11 O exército inimigo saiu do acampamento e marchou
ao encontro dos judeus. A cavalaria estava dividida em dois
esquadrões. Os atiradores de funda e os flecheiros marchavam à
frente do exército. Os soldados da primeira linha eram todos
aguerridos. Báquides estava na ala direita. 12 A falange avançava
dos dois lados ao som das trombetas. Também os do lado de Judas
fizeram soar a trombeta. 13 A terra tremeu com o ruído dos
exércitos. Travou-se a batalha, que durou desde a manhã até a
tarde.
14 Judas viu que Báquides e o forte de seu exército
estavam à direita. Então reuniu em torno de si todos os homens
intrépidos, 15 abateu com eles a ala direita e os perseguiu até as
vertentes da montanha. 16 Os da ala esquerda perceberam que a ala
direita estava sendo desbaratada. Voltaram-se, e atiraram-se atrás
de Judas e seus companheiros. 17 Tornou-se renhida a luta. De
ambos os lados, muitos foram feridos e caíram. 18 Também Judas
sucumbiu, e os restantes fugiram.
19 Jônatas e Simão recolheram Judas, seu irmão, e o
enterraram no sepulcro de seus pais em Modin. 20 Todo Israel o
chorou e pranteou em grandes lamentações, cobrindo-se de luto por
muitos dias, e exclamando: 21 “Como foi cair o herói, aquele que
salvava Israel?”
22 Os outros pormenores dos feitos de Judas, de
suas guerras, das façanhas que praticou, enfim, da sua grandeza,
não foram escritos, por serem numerosos demais.
Matanias
ou Sedecias. Nabuconodossor nomeou
Matanias rei em lugar de Joaquim
- (Data)
2Rs
24:17 e 18 - (B2) -; Jer 42:1 a 5 e Jer 52:1 e 2.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:17 e 18 - (B2) -
O reinado de Sedecias (597-587 aC). 17 O rei da
Babilônia nomeou rei em lugar de Joaquin a seu tio Matanias,
mudando-lhe o nome para Sedecias. 18 Sedecias tinha 21 anos quando
começou a reinar e reinou durante onze anos em Jerusalém. Sua mãe
se chamava Hamital, era filha de Jeremias e natural de Lebna.
Jer 42:1 a 5 -
(B2) -
1 Sedecias tinha vinte e um anos quando começou a
reinar e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era
Amital filha de Jeremias, de Lebna. 2 Ele ofendeu ao Senhor ,
exatamente como o fez Joaquim. 3 Isto aconteceu a Jerusalém e a
Judá por causa da cólera do Senhor a ponto de os rejeitar de sua
presença.
Sedecias revoltou-se contra o rei da Babilônia. 4 E
aconteceu no nono ano de seu reinado, no décimo mês, no décimo dia
do mês, que Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio com todo o seu
exército contra Jerusalém. Eles acamparam diante da cidade e
construíram uma trincheira em torno. 5 E a cidade ficou sitiada
até o décimo primeiro ano do rei Sedecias.
Jer 52:1 e 2 - (B2) -
Tomada de Jerusalém. 1 Sedecias tinha vinte e um
anos quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. O
nome de sua mãe era Amital filha de Jeremias, de Lebna. 2 Ele
ofendeu ao Senhor, exatamente como o fez Joaquim.
Nabuconodossor II aprisionou Sedecias
(Data)-
Jer 52:5 a 9 - (B2) -; Abd - Introdução do livro de Abdias - (B2)
-.
Índice de PDR-24A
Jer 52:5 a 9 -
(B2) -
5 E a
cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do rei Sedecias.
6 Aos nove dias do quarto mês, a fome dominou na
cidade e não havia pão para o povo do país. 7 Uma brecha foi
aberta na cidade. Então o rei e todos os homens de guerra fugiram,
saindo da cidade de noite pela porta entre os dois muros, que
ficava perto do jardim do rei, apesar de os caldeus estarem em
volta da cidade, e tomaram o caminho da Arabá. 8 Mas o exército
dos caldeus perseguiu e alcançou o rei Sedecias nas planícies de
Jericó e todo o seu exército debandou dele. 9 Aprisionaram, então,
o rei e o fizeram subir ao rei da Babilônia, a Rebla, na terra de
Emat, e este o submeteu a julgamento.
Abd - Introdução do livro de Abdias - (B2) -
A primeira parte é formada por vários pequenos
oráculos contra Edom por seus ataques e invasões ao sul de Judá
durante e imediatamente após a catástrofe de 586 aC, quando
Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor
II.
Nabuconodossor marchou contra Jerusalém
(Data)
-
2Rs 24:10 a 12 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:10 a 12 - (B2) -
(597 Ac)
10 Naquele
tempo o exército de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou
contra Jerusalém e a cidade foi sitiada.11 Nabucodonosor, rei
da Babilônia, em pessoa chegou à cidade, enquanto o exército a
sitiava. 12 Então Joaquin, rei de Judá, se apresentou ao rei da
Babilônia em companhia da mãe, dos seus funcionários, dignitários
e camareiros, e o rei da Babilônia o fez prisioneiro no seu oitavo
ano de reinado.
Nabuconodossor sitia Jerusalém
(Data)
- Jer 42:3 a 5 - (B2)
-.
Índice de PDR-24A
Jer 42:3 a 5 -
(B2) -
3 Isto aconteceu a Jerusalém e a Judá por causa da
cólera do Senhor a ponto de os rejeitar de sua presença.
Sedecias revoltou-se contra o rei da Babilônia. 4
E aconteceu no nono ano de seu reinado,
no décimo mês, no décimo dia do mês, que Nabucodonosor, rei da
Babilônia, veio com todo o seu exército contra Jerusalém. Eles
acamparam diante da cidade e construíram uma trincheira em torno.
5 E a cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do rei
Sedecias.
Nabuconodossor
(Nabuconodossor II) reinou de 605 AC a 562 AC
- (Data)
2R24:1 e 2; Comentários
de 2RS 24:1 - (B2) -; Abd - Introdução ao livro de Abdias - (B2)
-.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:1 e 2 -
(B2) -
1 No seu
tempo Nabucodonosor, rei da Babilônia, fez uma expedição, e
Joaquim se tornou seu vassalo durante três anos. Mas em seguida se
rebelou contra ele. 2 O Senhor mandou contra ele bandos de
caldeus, arameus, moabitas e amonitas. Enviou-os contra Judá para
o destruir, cumprindo desta maneira a palavra que o Senhor tinha
pronunciado por boca de seus servos, os profetas.
2RS 24:1 -
comentários - (B2) -
24,1.
Nabucodonosor (605-562 aC) é o maior rei do império
neobabilônico arameu (626-539 aC). Em 605 aC venceu os egípcios em
Carquemis no Eufrates (Jr 46,1s), ganhando assim acesso à Síria e
Palestina (2Rs 24,7). Joaquim o reconheceu como suserano só em 603
aC; mas já em 600 se rebelou, porque Nabucodonosor acabava de
sofrer gravíssimas perdas numa batalha importante com os egípcios,
perto da fronteira do Egito.
Abd - Introdução do livro de Abdias - (B2) -
A primeira parte é formada por vários pequenos
oráculos contra Edom por seus ataques e invasões ao sul de Judá
durante e imediatamente após a catástrofe de 586 aC, quando
Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor
II.
Neemias chegou em
445
- (Data)
Ne
2:1 a 8 - (B2) -; Esd -
introdução - (B2) -;
Ne - introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Ne 2:1 a 8 -
(B2) -
A missão de Neemias. 1 Era no mês de Nisã, no vigésimo ano do rei
Artaxerxes. O vinho estava diante dele e servi ao rei. Antes eu
nunca tivera má aparência,
2 e por isso o
rei me perguntou: “Por que esta má aparência? Doente não estás;
por isso deves ter alguma dor no coração”. Fiquei muito assustado
3 e respondi ao rei: “Que o rei viva para sempre! Como não estaria
eu abatido, se a cidade, onde estão sepultados meus pais, está em
ruínas, com as portas destruídas pelo fogo?”4 O rei me perguntou:
“Então que desejas?” Fiz uma prece ao Deus do céu 5 e respondi ao
rei: “Se for do agrado do rei e se este teu servidor estiver em
boas graças, permite que eu vá para a Judéia, à cidade onde se
acham os túmulos de meus pais, pois eu quero restaurá-la”. 6 O rei
me perguntou, tendo a rainha ao lado: “Quanto tempo vai durar a
tua viagem e quando estarás de volta?” Eu indiquei uma data e o
rei concordou em me enviar. 7 E disse mais ao rei: “Se o rei achar
bom, mande que me sejam dadas cartas endereçadas aos governadores
na Transeufratênia, para que me deixem passar até chegar à Judéia;
8 e outra carta para Asaf, o inspetor florestal do rei, a fim de
me fornecer madeira de construção para as portas da cidadela do
templo e as muralhas da cidade, bem como para a casa que eu mesmo
ocuparei”. E o rei me concedeu tudo, pois a mão bondosa de Deus me
protegia.
Esd -
introdução - (B2) -
A época exata da atividade de Esdras é discutida. O
livro diz que ele seguiu para Jerusalém no sétimo ano de
Artaxerxes (Esd 7,1.7). Geralmente se tem pensado tratar-se de
Artaxerxes I (464-424 aC) e nesse caso a atividade de Esdras
cairia no ano 457 aC. Mas há indícios de que Neemias o precedeu em
Jerusalém . Ora, Neemias chegou apenas em 445 (Ne 2,1). Por
isso é mais provável que foi no sétimo ano do reinado de
Artaxerxes II (404-359), portanto em 397, que Esdras chegou em
Jerusalém. Por isso, se alguém quiser acompanhar numa ordem
aproximadamente cronológica os acontecimentos narrados nos livros
Esdras-Neemias, deverá ler primeiro Esd 1–6, depois o livro de
Neemias e no fim Esd 7–10.
Ne - introdução
- (B2) -
Neemias foi copeiro do rei Artaxerxes I (464-424) e
assim homem de toda a confiança e de influência na corte. Em
444 aC recebeu de seu soberano a permissão para se dirigir à
terra de seus antepassados, a fim de reconstruir as muralhas da
cidade de Jerusalém.
Neemias recebeu a permissão para reconstruir as
muralhas de Jerusalém do rei Artaxerxes,
(Data)
no ano de 444 aC. Era o mês de Nisã, no vigésimo ano do rei
Artaxerxes -
Ne - introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Ne - introdução
- (B2) -
Neemias foi copeiro do rei Artaxerxes I (464-424) e
assim homem de toda a confiança e de influência na corte. Em
444 aC recebeu de seu soberano a permissão para se dirigir à
terra de seus antepassados, a fim de reconstruir as muralhas da
cidade de Jerusalém.
Paz aos judeus, Antíoco concede a paz aos judeus,
(Data)
no dia 15 do mês de Xântico, no ano de 148 - 2Mac 11:27 a 33 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
2Mac 11:27 a 33
- (B2) -
Carta de Antíoco aos judeus. 27 Era do teor
seguinte a carta do rei à nação:
“O rei Antíoco, ao conselho dos anciãos dos judeus
e aos outros judeus, saudações! 28 Se estais bem, é isto que
desejamos. Também nós nos sentimos bem. 29 Menelau nos informou de
vosso desejo de retornar a vossos lares, para cuidardes de vossos
interesses. 30 Aos que voltarem até o dia 30 do mês de Xântico,
nós lhes estendemos a mão, dando-lhes garantia de segurança. 31 Os
judeus poderão usar seus alimentos próprios e seguir suas leis,
como dantes. Nenhum deles será inquietado, de modo algum, por
causa das faltas cometidas por ignorância. 32 Mando também Menelau
para vos tranqüilizar. 33 Passai bem! No ano 148, no dia 15 do mês
de Xântico”.
Paz aos judeus, Roma concede a
paz aos judeus (Data)
nos mesmos termos que Lísias no dia 15 do mês de Dióscoro (Em
B1, refere-se ao mês de Xântico, e em B2, ao mês de Dióscoro),
no ano de 148 - 2Mac 11:34 a 38 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
2Mac 11:34 a 38 - (B2) -
Carta dos romanos aos judeus. 34 Os romanos também
dirigiram aos judeus uma carta nestes termos:
“Quinto Mêmio e Tito Mânio, emissários dos romanos,
ao povo dos judeus, saudações! 35 Quanto às concessões que Lísias,
parente do rei, vos fez, também nós concordamos. 36 Em relação
àquelas que decidiu submeter ao rei, enviai-nos alguém sem demora,
depois de as terdes examinado cuidadosamente, a fim de que
possamos expô-las como melhor convém para vós. Pois vamos partir
para Antioquia. 37 Apressai-vos, portanto, em mandar-nos vossos
emissários para que também nós saibamos quais as vossas intenções.
38 Passai bem. No ano 148, no dia 15 do mês de Dióscoro”.
Primeira deportação em 597 AC
(Data)
- 2Rs 24:10 a 12.
Índice de PDR-24A
2Rs 24:10 a 12 - (B2) -
Primeira
deportação.
(597 Ac)
10 Naquele tempo
o exército de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra
Jerusalém e a cidade foi sitiada.11 Nabucodonosor, rei da
Babilônia, em pessoa chegou à cidade, enquanto o exército a
sitiava. 12 Então Joaquin, rei de Judá, se apresentou ao rei da
Babilônia em companhia da mãe, dos seus funcionários, dignitários
e camareiros, e o rei da Babilônia o fez prisioneiro no seu oitavo
ano de reinado.
Ptolomeu, denominado Macron, determinou guardar
justiça religiosamente aos judeus
(Data),
e por isso foi acusado de traição por Antíoco V Eupátor, filho de
Antíoco IV Epifânico, e se suicidou com veneno - 2Mac 10:12 e 13 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
2Mac 10:12 e 13 - (B2) -
12 Ora, Ptolomeu, denominado Macron, fora o
primeiro a observar a justiça para com os judeus, em reparação das
injustiças que tinham sofrido, e esforçara-se por governá-los
pacificamente. 13 Por este motivo, foi acusado diante de Eupátor
pelos seus favoritos. Via-se também, a cada instante, chamado de
traidor, pelo fato de ter abandonado Chipre, que lhe fora confiada
por Filométor, e por se ter aliado a Antíoco Epífanes. Sentindo
que lhe faltava o bom nome condizente com seu honroso cargo,
tomando veneno, abandonou a vida.
Reedificação, as
obras de reedificação se iniciaram
(Data)
no dia 24, no sexto mês, no segundo ano do reinado de Dario -
Ag 1:14 e 15 - (B2) -; Ag 1:1 comentários - (B2) -; Ag 1:2 -
comentários - (B2) -; Ag 2:6 - comentários - (B2) -; Esd 3:1 e 2 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
Ag 1:14 e 15 -
(B2) -
14 E o Senhor moveu o espírito de Zorobabel
filho de Salatiel, governador da Judéia, o espírito de Josué
filho de Josedec, Sumo Sacerdote, e o espírito do resto do povo:
eles vieram e se dedicaram ao trabalho no templo do Senhor
Todo-poderoso, seu Deus, 15 no dia vinte e quatro do sexto mês.
Ag 1:1 - comentários - (B2) -
(Participou da reconstrução do templo, no pós
exílio.) Zorobabel era neto do penúltimo rei de Judá, Joaquin ou
Jeconias (cf. 2Rs 24,8; cs16 1Cr 3,19); Jeconias foi deportado
para a Babilônia, onde esteve preso até ser agraciado com a
liberdade (cs16 2Rs 24,10-12; cs16 25,27-30).
Ag 1:2 - comentários - (B2) -
1,2. A reconstrução do templo havia sido iniciada
logo após o retorno dos primeiros exilados (cs16 Esd 3,1-9). Mas
tiveram de interrompê-la por causa da falta de recursos e da
oposição dos samaritanos (cs16 Esd 4,4).
Ag 2:6 -
comentários - (B2) -
2,6. A
reconstrução do templo marcaria, segundo Ageu, o início da era
escatológica, que seria acompanhada de grandes convulsões cósmicas
(cf. cs16 Ex 19,16-19; cs16 Is 29,6; cs16 Hab 3,2-12).
Reedificação, do
altar
no sétimo mês
(Data)
- Esd 3:1 e 2 - (B2) -; Esd 3:6 a 8 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Esd 3:1 e 2 -
(B2) - A
reconstrução do altar. 1 Chegou o sétimo mês
e os israelitas estavam instalados em suas cidades. Então todo o
povo como um só homem se reuniu em Jerusalém. 2 Josué filho de
Josedec com seus coirmãos sacerdotes, e Zorobabel filho de
Salatiel com seus irmãos, começaram a construir o altar do
Deus de Israel, para oferecer holocaustos, conforme está escrito
na Lei de Moisés, o homem de Deus.
Esd 3:6 a 8 - (B2) -
6 Desde o primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer
holocaustos ao Senhor , embora os fundamentos do templo ainda não
estivessem colocados. 7 Deram dinheiro aos cortadores de pedra e
aos carpinteiros e deram comida, bebida e azeite aos sidônios e
tírios para que transportassem por mar, até Jope, madeiras de
cedro do Líbano, conforme a autorização de Ciro, rei da Pérsia.
8 No segundo mês do segundo ano depois da
chegada à casa de Deus em Jerusalém, Zorobabel filho de
Salatiel e Josué filho de Josedec, junto com os irmãos, os
sacerdotes e levitas, começaram os trabalhos. Confiaram aos
levitas com mais de vinte anos a direção das obras do templo do
Senhor.
Reedificação da
casa do Senhor, Ageu
(Data).
Foi dirigida a palavra do Senhor ao profeta Ageu, para que o povo
inicie a reedificação da casa do Senhor, no primeiro dia do mês,
no sexto mês, no segundo ano do reinado de Dario - Ag 1:1 a 15 -
(B2) -; Zac 6:9 a 15 - (B2) -;
Mt 1:1 a 17 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Ag 1:1 a 15
- (B2) -
É hora de reconstruir o templo. 1 No segundo ano do
rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, a palavra do
Senhor foi dirigida, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel
filho de Salatiel, governador da Judéia, e a Josué filho de
Josedec, Sumo Sacerdote, nos seguintes termos:
2 “Assim diz o Senhor Todo-poderoso. Este povo diz:
‘Ainda não chegou o momento de reconstruir o templo do Senhor’”. 3
E a palavra do Senhor foi dirigida por meio do profeta Ageu nestes
termos:
4 “É para vós tempo de habitar em casas revestidas,
enquanto esta casa está em ruínas?
5 E agora, assim diz do Senhor Todo-poderoso:
Pensai bem em vossa conduta:
6 Semeastes muito e colhestes pouco, comestes, mas
não vos saciastes, bebestes, mas não até à embriaguez,
vestistes-vos, mas não vos aquecestes e o assalariado coloca o
salário em uma bolsa furada.
7 Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Pensai bem em
vossa conduta! 8 Subi a montanha, trazei madeira e reconstruí o
templo! Nele colocarei a minha complacência e serei glorificado,
diz o Senhor. 9 Esperastes muito e eis que veio pouco. O que
trazíeis para casa eu soprava. Por que isto? –oráculo do Senhor
Todo-poderoso. Por causa de minha casa que está em ruínas,
enquanto vós correis cada um para a própria casa.
10 Por isso, o céu negou a chuva e a terra negou os
frutos.
11 Convoquei uma seca sobre a terra, sobre os
montes e sobre o trigo, sobre o vinho e sobre o óleo novo, sobre
tudo o que o solo produz, sobre os homens e os animais, sobre todo
o trabalho das mãos”.
12 Então Zorobabel filho de Salatiel, Josué filho
de Josedec, Sumo Sacerdote, e todo o resto do povo ouviram a voz
do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como lhe
ordenara o Senhor seu Deus, e o povo temeu o Senhor. 13 E Ageu, o
mensageiro do Senhor, disse ao povo, conforme a mensagem do
Senhor: “Eu estou convosco –oráculo do Senhor”.
14 E o Senhor moveu o espírito de Zorobabel filho
de Salatiel, governador da Judéia, o espírito de Josué filho de
Josedec, Sumo Sacerdote, e o espírito do resto do povo: eles
vieram e se dedicaram ao trabalho no templo do Senhor
Todo-poderoso, seu Deus, 15 no dia vinte e quatro do sexto mês.
Zac 6:9 a 15 - (B2) -
(Coroação de Josué filho de Josedec, para
reconstrução do templo.) - Sinais da salvação. 9 A palavra do
Senhor me foi dirigida nestes termos: 10 “Toma dos deportados,
Heldai, Tobias e Jedaías. Vai, tu mesmo, hoje! entra na casa de
Josias filho de Sofonias, que chegou da Babilônia. 11Tomarás prata
e ouro e farás uma coroa e colocarás na cabeça de Josué filho de
Josedec, Sumo Sacerdote. 12E lhe dirás: Assim diz o Senhor
Todo-poderoso: Eis um homem cujo nome é Rebento; onde ele está,
germinará e reconstruirá o templo do Senhor. 13 Ele reconstruirá o
templo do Senhor e carregará as insígnias reais. Sentará no trono
e dominará. Haverá um sacerdote em seu trono. Entre os dois haverá
uma perfeita paz. 14 E a coroa será para Heldai, Tobias, Jedaías e
para o filho de Sofonias um memorial de graça no templo do
Senhor”.
15 Os que estão longe virão para reconstruir o
templo do Senhor e vós reconhecereis que o Senhor Todo-poderoso me
enviou a vós. Isto acontecerá se ouvirdes a voz do Senhor vosso
Deus.
Mt 1:1 a 17 -
(B2) -
Antepassados do Messias. 1 Registro do nascimento
de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão foi pai
de Isaac. Isaac, pai de Jacó. Jacó, pai de Judá e seus irmãos. 3
Judá foi pai de Farés e Zara, com Tamar. Farés, pai de Esron.
Esron, pai de Aram. 4 Aram foi pai de Aminadab. Aminadab, pai de
Naasson. Naasson, pai de Salmon. 5 Salmon foi pai de Booz, com
Raab. Booz, pai de Obed, com Rute. Obed, pai de Jessé. 6 Jessé,
pai do rei Davi.
Davi foi pai de Salomão, com a que foi mulher de
Urias. 7 Salomão foi pai de Roboão. Roboão, pai de Abias. Abias,
pai de Asa. 8 Asa foi pai de Josafá. Josafá, pai de Jorão. Jorão,
pai de Ozias. 9 Ozias foi pai de Joatão. Joatão, pai de Acaz.
Acaz, pai de Ezequias. 10 Ezequias foi pai de Manassés. Manassés,
pai de Amon. Amon, pai de Josias. 11 Josias foi pai de Jeconias e
de seus irmãos no exílio da Babilônia.
12 E depois do exílio da Babilônia, Jeconias
foi pai de Salatiel. Salatiel, pai de Zorobabel. 13
Zorobabel foi pai de Abiud. Abiud, pai de Eliacim. Eliacim, pai de
Azor. 14 Azor foi pai de Sadoc. Sadoc, pai de Aquim. Aquim, pai de
Eliud. l5 Eliud foi pai de Eleazar. Eleazar, pai de Matã. Matã,
pai de Jacó. 16 Jacó foi pai de José, esposo de Maria, da qual
nasceu Jesus chamado Cristo.
17 De Abraão até Davi são, pois, catorze gerações e
de Davi até o exílio da Babilônia, catorze gerações e do exílio da
Babilônia até Cristo, catorze gerações.
Reedificação,
foram lançados os alicerces do templo do Senhor
(Data)
a partir do dia 24 do nono mês, do segundo ano do reinado de
Dario. Ag 2:18 e 19 - (B2) - 2:19 e 20 - (B1).
Índice de PDR-24A
Ag 2:18 e 19
- (B2) - 2:19 e 20
- (B1)
-
18 Pensai bem a partir deste
dia e para o futuro! Pensai bem a partir do dia vinte e quatro do
nono mês, a partir do dia em que foi colocado o fundamento do
templo do Senhor: 19 Há ainda grão no celeiro? A vinha, a
figueira, a romãzeira e a oliveira ainda não produziram fruto? A
partir deste dia eu vos abençoarei!”
Salmanasar V, rei dos assírios de
727 a 722 aC,
(Data) filho de
Teglatfalasar III (Ful) de
745 a 727 aC,
Oséias, rei de Israel, ficou
servo de Salmanasar V e lhe pagava tributos
- 2Rs 17:3 - B2 -; 2Rs 17:3 - comentários - B2 -.
Índice de PDR-24A
2Rs 17:3 - B2 -
3
Contra ele marchou Salmanasar, rei da Assíria, e Oséias se
submeteu, pagando-lhe tributo.
2Rs 17:3 - comentários - B2 -
17,3. Salmanasar V
(727-722 aC) era filho de
Teglat-Falasar III (745-727:
15,29; 16,7.10) ou Ful
(15,19).
Salmanasar V, rei da Assíria, após sitiar Samaria por 3 anos, a
tomou no 9º ano de Oséias em 722 aC
(Data), e
deportou os israelitas para a
Assíria para as cidades dos medos Hala e Hapos - 2Rs 17:5 e
6 - B2 -; 2Rs 17:6 - comentários - B2 -.
Índice de PDR-24A
2Rs 17:5 e 6 - B2 -
5
Em seguida o rei da Assíria invadiu todo o país, subiu a Samaria
e lhe pôs cerco durante três anos. 6 No ano nono de Oséias, o
rei da Assíria conquistou Samaria e deportou os habitantes de
Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Hala e às margens do
Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média.
2Rs 17:6 - comentários - B2 -
17,6. Samaria caiu no ano de 722 aC
e mais uma vez em 720; foi
Sargão II (722-705), irmão e sucessor de Salmanasar V, que levou
a termo a tomada da cidade. Segundo os anais assírios Sargão
deportou 27.290 prisioneiros. Ao contrário dos judeus, os
deportados israelitas desapareceram da história, quase sem
deixarem vestígio (14,27).
Sargão II , (Data)
irmão e sucessor de Salmanasar V, que levou a termo a tomada da
cidade em 720 aC - 2Rs 17:6 -
comentários - B2 -.
Índice de PDR-24A
2Rs 17:6 - comentários - B2 -
17,6. Samaria caiu no ano de 722 aC
e mais uma vez em 720; foi
Sargão II (722-705), irmão e
sucessor de Salmanasar V, que levou a termo a tomada da cidade.
Segundo os anais assírios Sargão
deportou 27.290 prisioneiros.
Ao contrário dos judeus, os deportados israelitas
desapareceram da história, quase sem deixarem vestígio (14,27).
Segunda deportação em 586; Jerusalém foi incendiada.
(Data)
Jer 52:12 a 15 - (B2) -; 2Rs 25:1 a 12 - (B2) -;
2Cr 36:17 a 21 - (B2) -;
Jer - Introdução -
(B2) -; Dan 9:25 a 27 -
comentários - (B2); Zac 7:5 - Comentários - (B2) -; Zac -
introdução - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 52:12 a 15)
- (B2) -
Saque e nova deportação. 12 No quinto mês, no dia
dez do mês – era o décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor,
rei da Babilônia – Nabuzardã, chefe da guarda, funcionário do rei
da Babilônia, entrou em Jerusalém. 13 Ele incendiou o templo do
Senhor , o palácio real e todas as casas de Jerusalém. 14 As
tropas dos caldeus, que estavam com o chefe da guarda, derrubaram
todas as muralhas em torno de Jerusalém.
15 Nabuzardã, chefe da guarda, deportou o resto do
povo que tinha ficado na cidade, os desertores que tinham passado
ao rei da Babilônia e o resto dos artesãos. 16 Mas Nabuzardã,
chefe da guarda, deixou ficar uma parte dos pobres do país como
vinhateiros e lavradores.
2Rs 25:1 a 12 - (B2) -
Queda de Jerusalém (587/6 aC). 1 Em conseqüência,
no ano nono do reinado de Sedecias, no dia 10 do décimo mês,
Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio atacar Jerusalém com todas
as tropas. Acampou diante da cidade e construiu ao redor uma
trincheira. 2 A cidade ficou sitiada até o ano 11 do rei Sedecias.
3 No dia 9 do quarto mês, quando a fome tomava conta da cidade e
já não havia pão para o povo, 4 uma brecha foi aberta na muralha
da cidade. Então o rei fugiu com todos os combatentes, de noite,
pela porta situada entre as duas muralhas, perto do jardim real,
embora os caldeus mantivessem o cerco da cidade. O rei tomou o
rumo da Arabá. 5 Mas as tropas caldéias se puseram a perseguir o
rei e o alcançaram nas estepes de Jericó, enquanto todo o seu
exército o abandonava e se dispersava.
6 Os caldeus prenderam o rei e o conduziram para
junto do rei da Babilônia em Rebla, onde foi submetido a
julgamento. 7 Os filhos de Sedecias foram chacinados debaixo de
seus olhos. O rei vazou os olhos de Sedecias e, ligado com dupla
corrente, o conduziu para a Babilônia.
8 No dia 7 do quinto mês, data que corresponde ao
ano 19 do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, chegou a
Jerusalém Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da
Babilônia. 9 Ele mandou pôr fogo no templo do Senhor , no palácio
real e em todas as casas de Jerusalém. Mandou queimar igualmente
todas as casas das pessoas importantes. 10 Todas as tropas
caldéias que estavam às ordens do comandante da guarda se puseram
a demolir as muralhas de Jerusalém em toda a sua extensão.
A segunda deportação (586 aC).
11 O comandante da guarda, Nabuzardã, deportou a população
restante que tinha ficado na cidade, os desertores que se tinham
passado ao rei da Babilônia, e o resto da população. 12 Mas o
comandante da guarda deixou uma parte da gente miúda do país como
vinhateiros e agricultores.
2Cr 36:17 a 21 - (B2) -
Fim de Jerusalém e
início do exílio. 17 Então o Senhor fez com que o rei dos caldeus
marchasse contra eles. Este matou com a espada o que entre eles
era a flor da mocidade, à sombra do santuário. Não poupou nem
jovens nem donzelas, nem velhos nem anciãos. Tudo lhe caiu nas
mãos. 18 Todos os objetos do templo de Deus, os grandes e os
pequenos, os tesouros da casa do Senhor e os tesouros do rei e
seus oficiais —tudo isso ele levou para a Babilônia. 19
Incendiaram o templo de Deus e deitaram abaixo os muros de
Jerusalém. Atearam fogo às construções fortificadas e a todos os
objetos de valor, de modo que tudo ficou arruinado. 20 Finalmente
deportou para a Babilônia todos os que a espada havia poupado. E
eles ficaram sujeitos a ele e seus descendentes, até que começou o
reinado dos persas. 21 Assim se devia cumprir a palavra que o
Senhor tinha proferido pela boca de Jeremias: “Até que a terra
receba compensação por seus sábados, durante todo o tempo em que
ela repousar devastada, até se completarem setenta anos”.
Jer -
Introdução - (B2) -
Em julho de 586 aC Jerusalém é
destruída, o rei e a classe dirigente exilados.
Dan 9:25 a 27 - comentários - (B2) -
9,25-27. Aqui se enumeram três períodos de duração
desigual: o primeiro período de sete semanas de anos abrange o
tempo desde a ruína de Jerusalém em 586 aC até a vinda dum
ungido-chefe (Is 45,1?) e com ele o fim do exílio em 538 aC,
provavelmente o Sumo Sacerdote Josué que em 515 aC inaugurou o
templo pós-exílico (Esd 6,15). O segundo período é muito longo,
compreende 62 setênios ou 434 anos, quando Jerusalém, tanto dentro
como fora, goza de relativa tranqüilidade, mas sem excluir tempos
difíceis. O terceiro período abrange os últimos sete anos,
repartidos em dois espaços iguais: fala-se da eliminação dum
ungido e duma grave profanação, referindo-se ao tempo da
perseguição religiosa de Antíoco IV. É pois o tempo crucial da
prova derradeira e da libertação definitiva.
Zac 7:5 -
Comentários - (B2) -
7,5. O jejum comemorava a queda de Jerusalém em 586
aC (2Rs 29,8-21) e o assassinato do governador Godolias (2Rs
25,1-21; 2Rs 25,25). Mas este jejum representava mais um luto
nacional do que um sinal de conversão.
Zac - introdução - (B2) -
Aproveitando o relato da questão levantada sobre a
validade do jejum do quinto mês, que lembrava a destruição de
Jerusalém em 586 aC (7,1-3).
Simão foi morto por uma emboscada de Ptolomeu,
(Data)
em Jericó, no décimo primeiro mês. (Obs., em
1Mac 13:1, refere-se a 134 aC, e não a 135 aC). Ptolomeu era
filho de Abubo, e queria fazer-se senhor de todo o país - 1Mac
16:11 a 17 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 16:11 a 17 - (B2) -
Fim trágico de Simão. 11 Ptolomeu filho de Abubo,
tinha sido nomeado governador da planície de Jericó. Possuía muita
prata e ouro, 12 pois era genro do Sumo Sacerdote. 13 Exaltando-se
o seu coração, concebeu o plano de tornar-se senhor do país.
Maquinava, por isso, uma traição contra Simão e seus filhos, para
os matar.
14 Ora, Simão estava percorrendo as cidades do
país, em seu zelo de bem administrá-las. Desceu a Jericó junto com
seus filhos Matatias e Judas, no ano 177, no décimo primeiro mês –
que é o mês de Sabat. 15 O filho de Abubo, usando de perfídia,
recebeu-os numa pequena fortaleza chamada Doc, por ele construída.
Preparou-lhes grande banquete e ocultou alguns homens. 16 Quando
Simão e seus filhos já estavam sob o efeito da bebida, Ptolomeu
levantou-se com seus homens, tomaram das armas, lançaram-se contra
Simão na sala do banquete e o mataram: a ele, aos dois filhos e a
alguns servidores. 17 Cometeu assim uma grande perfídia e pagou o
bem com o mal.
Simão foi reconhecido com príncipe do povo,
(Data)
no dia 18 do mês de Eluc - 1Mac 14:25 a 28; e 14:41
a 45 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 14:25 a 28 - (B2) -
Honroso decreto em favor de Simão. 25 Tendo
conhecimento destes fatos, disse o povo: “Que recompensa daremos a
Simão e seus filhos? 26 Ele, seus irmãos e a casa de seu pai foram
nosso sustentáculo. Ele combateu os inimigos de Israel,
repelindo-os, e assegurando a Israel a liberdade”.
Gravaram
então seus feitos em placas de bronze, que foram fixadas em
colunas no monte Sião. 27 Eis a cópia da inscrição: “No dia 18 do
mês Elul do ano 172, que é o terceiro ano de Simão, Sumo Sacerdote
insigne, em Asaramel, 28 numa grande assembléia dos sacerdotes, do
povo, dos chefes da nação e dos anciãos do país, foi-nos dado a
conhecer o seguinte: ...
1Mac
41 a 45 -
41 Os judeus e seus sacerdotes decidiram, portanto,
que Simão fosse o seu chefe e Sumo Sacerdote para sempre, até
surgir um profeta fiel; 42 que fosse o seu general, assumisse a
responsabilidade do lugar santo, nomeasse os encarregados de
administrar as obras públicas, o território, os armamentos e as
fortalezas; 43 e ainda, que todos lhe obedecessem, todos os
documentos do país trouxessem o seu nome, e ele se revestisse de
púrpura e ornamentos de ouro. 44 Não será permitido a ninguém
dentre o povo ou dentre os sacerdotes modificar estas disposições,
ou contradizer as ordens que ele der, ou convocar reuniões no país
sem sua autorização, ou vestir-se de púrpura e usar broche de
ouro. 45 Quem proceder contra estas decisões ou violar um de seus
artigos, será passível de punição.
Simão purifica a fortaleza de Jerusalém
(Data),
no dia 23 do segundo mês, no ano 171 dos selêucidas, entoando
louvores, e levando ramos de palmas na mão - 1Mac 13:49 a 53 -
(B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 13:49 a 53 - (B2) -
49 Ora, os que estavam na Cidadela de Jerusalém, impedidos de sair
e percorrer a região para comprar e vender, começaram a passar
fome atroz, e muitos morreram à míngua. 50 Afinal, clamaram a
Simão para que lhes concedesse a paz. Concedeu-lha, mas os
expulsou de lá e purificou a Cidadela de suas contaminações. 51 Os
judeus nela fizeram sua entrada no dia 23 do segundo mês do ano
171, entre aclamações e ramos de palmeiras, ao som de cítaras,
címbalos, harpas, hinos e cânticos, porque um grande inimigo fora
extirpado de Israel. 52 Simão determinou que anualmente se
comemorasse aquela data com alegria. Fortificou ainda mais a
colina do templo, na parte próxima à Cidadela, e morou ali, ele
com seus companheiros.
53 Vendo Simão que seu filho João se tornara um
homem valoroso, entregou-lhe o comando de todas as tropas. E João
foi residir em Gazara.
Simão substitui a Jônatas seu irmão,
como príncipe do povo judeu,
143-134 aC.
(Data)
(A data de 134 aC, pode ser 135 aC, conf.
1Mac 16:14 - (B2) -). 1Mac 13:1 a 9 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 13:1 a 9 - (B2) -
V. SIMÃO, SUMO SACERDOTE E CHEFE DOS JUDEUS
(143-134 aC)
Simão assume a chefia. 1 Simão teve notícia de que
Trifão reunira poderoso exército, para invadir a terra de Judá e
devastá-la. 2 Vendo que o povo se tomara de medo e pavor, subiu a
Jerusalém e reuniu a população, 3 exortando-os com estas palavras:
“Sabeis tudo o que eu, meus irmãos e a casa de meu
pai fizemos pelas leis e pelo lugar santo, assim como as guerras e
as angústias que suportamos. 4 Foi em defesa desta causa, da causa
de Israel, que morreram todos os meus irmãos, e fiquei sozinho. 5
Agora, longe de mim poupar minha vida, enquanto durar a
tribulação! Não sou melhor que meus irmãos! 6 Pelo contrário,
serei o vingador de minha nação, do lugar santo, de vossas
mulheres e de vossos filhos, porque, movidas pelo ódio, todas as
nações se reuniram para nos exterminar”.
7 Ouvindo estas palavras, o espírito do povo
imediatamente se reanimou. 8 Responderam em voz alta, dizendo: “Tu
és nosso chefe, em lugar de Judas e Jônatas, teus irmãos. 9 Toma a
frente em nossa guerra, e faremos tudo o que disseres!”
1Mac 16:14 - (B2) -
14 Ora, Simão estava percorrendo as cidades do
país, em seu zelo de bem administrá-las. Desceu a Jericó junto com
seus filhos Matatias e Judas, no ano 177, no décimo primeiro mês –
que é o mês de Sabat.
Simão, tirou o jugo dos gentios sobre Israel.
(Data)
Simão sumo pontífice, grande capitão,
através do rei Demétrio tirou o jugo dos gentios sobre Israel.
(170 dos seleucidas) - 1Mac 13:41 e 42 - (B1) - e - (B2) -;
1Mac 13:31
a 40 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
1Mac 13:41 e 42
- (B1) -
41 No ano de cento e setenta foi tirado o jugo
dos gentios a Israel. 42 E o povo de Israel começou a por nas
tábuas e registros públicos a era desde o primeiro ano sob
Simão, sumo pontífice, grande capitão, e príncipe dos judeus.
1Mac 13:41e 42
- (B2) -
A libertação definitiva de Israel. 41 No ano
170, Israel se viu livre do jugo dos pagãos. 42 E o povo
começou a escrever, nos documentos e contratos: “Primeiro ano
de Simão, Sumo Sacerdote insigne, general e chefe dos judeus”.
1Mac 13:31 a 40
- (B2) -
Aliança entre Simão e Demétrio II. 31Trifão usou de
perfídia para com o jovem rei Antíoco e o matou. 32 Reinou em seu
lugar, cingiu o diadema da Ásia e causou grandes males sobre a
terra.
33 De sua parte,
Simão reconstruiu as fortalezas da Judéia, cercando-as de altas
torres e de grandes muralhas, com portas e ferrolhos. E as
abasteceu com víveres.
34 Ademais,
escolheu alguns homens e mandou ao rei Demétrio, pedindo isenção
de impostos para seu país, pois todos os atos de Trifão tinham
sido rapinas.
35 Em resposta, o
rei Demétrio escreveu-lhe a seguinte carta:
36 “O rei
Demétrio a Simão, Sumo Sacerdote e amigo dos reis, aos anciãos e à
nação dos judeus, saudações! 37 Recebemos a coroa de ouro e a
palma que enviastes, e estamos dispostos a celebrar convosco uma
paz duradoura e a escrever aos nossos administradores que vos
concedam as isenções. 38 Tudo o que decidimos a vosso respeito
permanece firme: também são vossas as fortalezas que construístes.
39 Concedemos a anistia por todas as inadvertências e delitos
cometidos até hoje. Renunciamos ao tributo da coroa, que devíeis;
e, se qualquer outro imposto era exigido em Jerusalém, já não será
cobrado. 40 Se, dentre vós, alguns estiverem aptos a alistar-se
para nossa guarda de corpo, que se inscrevam. E reine a paz entre
nós”.
Templo,
inauguração do templo, após o exílio,
(Data)
no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de
Dario - Esd 6:14 e 15 - (B2) -; Dan 6:1 - (B2) -; Zac - introdução
de Zacarias - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Esd 6:14 e 15
- (B2) -
Inauguração do templo. 14 Os anciãos de Israel
foram construindo com êxito, de acordo com as profecias dos
profetas Ageu e Zacarias filho de Ado, e puderam terminar a
construção conforme a vontade do Deus de Israel e as ordens de
Ciro, de Dario e de Artaxerxes, rei da Pérsia.
15 O templo ficou concluído no terceiro dia do mês
de Adar, no sexto ano do reinado de Dario.
Dan 6:1 - (B2) - 1
E Dario, o medo, assumiu a realeza com a idade de
62 anos.
Zac - introdução de Zacarias - (B2) -
As informações cronológicas apresentadas em Zc 1,1
e 7,1 nos levam a datar a atividade profética de Zacarias entre o
oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario (520 aC) e o
nono mês do quarto ano do mesmo rei (518 aC). Mas é provável que
essa atividade se tenha estendido até à consagração do novo
templo pelo ano 515 aC. Zacarias foi, pois, um contemporâneo
de Ageu.
Templo, profanação do templo em 167 aC
(Data).
(Dois anos após a devastação de Jerusalém e do templo em 169 aC, o
superintendente dos tribunos de Antíoco IV, tomou Jerusalém,
queimando a cidade, levou cativas as mulheres e se estabeleceu em
Jerusalém - 1Mac 1:29 a 40 - (B2) -; Dan 8:13 e 14; Dan 9:27; Dan
9:27 - comentários; 1Mac 1:29 a 40 (- (B2) -).
Índice de PDR-24A
1Mac 1:29 a 40 - (B2) -
29 Dois anos mais tarde, o rei enviou às
cidades de Judá um comissário para os impostos, o qual chegou a
Jerusalém com numerosas tropas. 30 Com astúcia dirigiu-lhes
palavras pacíficas e granjeou a confiança da população. Mas de
chofre atirou-se sobre a cidade e infligiu-lhe profundo golpe,
matando muita gente de Israel. 31 Saqueou a cidade, ateou fogo e
destruiu as casas e as muralhas que a cercavam. 32 Levou
prisioneiras as mulheres e as crianças, e apoderou-se do gado.
33 Seus homens circundaram a Cidade de Davi com uma
muralha extensa e sólida, com poderosas torres, transformando-a em
sua cidadela. 34 Nela instalaram uma população ímpia de homens
perversos e se fortificaram. 35 Acumularam armas e provisões.
Reunindo os despojos de Jerusalém, ali os depositaram. E se
tornaram assim uma terrível emboscada contra nós.
36 Era uma armadilha contra o santuário, um
adversário perverso para Israel a todo instante. 37 Derramaram
sangue inocente ao redor do santuário e profanaram o lugar santo.
38 Por sua causa fugiram os habitantes de Jerusalém, e ela
tornou-se residência de estrangeiros. Tornou-se estranha para os
que nela nasceram e seus próprios filhos a abandonaram.
39 Seu santuário ficou desolado como um deserto;
suas festas transformaram-se em luto, seus sábados em opróbrio e
sua honra em desprezo. 40 Como sua glória, multiplicou-se a sua
desonra, e sua exaltação mudou-se em pranto.
Dan 8:13 e 14
- (B2) -
13 Então ouvi como um santo falava, e como um outro
santo perguntava a este mesmo que falava: “Até quando vale a
visão: o sacrifício quotidiano abolido, a iniqüidade
desoladora..., o santuário e o exército calcados aos pés?” 14 O
outro lhe respondeu: “Até 2.300 tardes e manhãs; então será
restabelecido o direito do santuário”.
Dan 9:27 - (B2) - 27
Ele concluirá uma aliança firme com muitos
durante uma semana, e na metade da semana fará cessar
sacrifícios e oferendas; sobre a asa das abominações estará um
devastador, até que o extermínio decretado se despeje sobre o
devastador”.
Dan 9:27 –
Comentários
- (B2) -
9,27. Na metade da semana :
a partir do ano 167 aC o culto foi sustado no templo durante
três anos e alguns meses, sendo o templo consagrado a Júpiter
Olímpico (7,25; 8,14; 12,11s; 1Mc 1,37; 2Mc 6,1s).
Terceira deportação em 582
? (Data)
- Jer 52:28 a 30 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Jer 52:28 a 30 - (B2) -
Assim foi Judá deportado para longe de sua terra.
28 Esta foi a população que Nabucodonosor deportou.
No sétimo ano: 3.023 judeus; 29 no décimo oitavo ano de
Nabucodonosor: 832 pessoas de Jerusalém; 30 no vigésimo
terceiro ano de Nabucodonosor, Nabuzardã, chefe da guarda,
deportou 745 judeus. Ao todo: 4.600 pessoas.
Zacarias, a
palavra do Senhor foi dirigida a Zacarias.
(Data)
No quarto dia do nono mês, no quarto ano do reinado de Dario,
perguntaram aos profetas, se ainda deveriam chorar no quinto mês e
purificaren-se no sétimo mês, como já haviam feito por muitos
anos.. E depois de esclarecimentos temos que no futuro,
isto se transformará em festivas solenidades. Zac 7:1 a 3
(consulta); Zac 7:4 a 14 e 8:1 a 19 - (B2) - (esclarecimentos).
Índice de PDR-24A
Zac 7:1 a 3
- (B2) - (consulta) -O
verdadeiro jejum. 1 No quarto ano do rei Dario a palavra do Senhor
foi dirigida a Zacarias, no dia quatro do nono mês, o mês de
Casleu. 2 Betel enviou Sarasar e Regem-Melec, com os seus homens,
para aplacar a face do Senhor 3 e perguntar aos sacerdotes, que
estão na casa do Senhor Todo-poderoso, e aos profetas: “Devo
chorar no quinto mês, jejuando, como já tenho feito há tantos
anos?”
7:4 a 14
- (B2) -
(esclarecimentos) -
4 E a palavra do Senhor Todo-poderoso me foi
dirigida nos seguintes termos: 5 “Dize a todo o povo do país e aos
sacerdotes: Quando jejuastes e gemestes no quinto e no sétimo mês,
e isto durante setenta anos, será que foi por mim que jejuastes? 6
E quando comeis e bebeis, será que não sois vós que comeis e
bebeis? 7 Não são estas as palavras que o Senhor proclamou por
meio dos antigos profetas, quando Jerusalém era habitada e estava
tranqüila, com as cidades a seu redor, quando o Negueb e a Sefela
eram ainda habitados?”
8 A palavra do Senhor foi dirigida a Zacarias
nestes termos: 9 “Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Julgai um
julgamento verdadeiro, praticai o amor e a misericórdia, cada um
com seu irmão. 10 Não oprimais a viúva, o órfão, o estrangeiro e o
pobre, não trameis o mal em vossos corações, um contra o outro. 11
Mas eles se recusaram a atender e me deram as costas rebeldes;
endureceram os ouvidos para não escutar. 12 E fizeram dos corações
um diamante, para não escutar o ensinamento e as palavras que o
Senhor Todo-poderoso enviara por seu espírito, por intermédio dos
antigos profetas. E houve, por isso, grande cólera da parte do
Senhor Todo-poderoso. 13 E acontecerá que, como eu chamei e eles
não escutaram, assim eles chamarão e eu não escutarei, diz o
Senhor Todo-poderoso. 14 Eu os dispersei por todos os países que
eles não conheciam; atrás deles a terra foi devastada de modo que
ninguém passa ou volta. De uma terra de delícias eles fizeram um
deserto!”
8:1 a 19
- (B2) -
Condições da era messiânica. 1 A palavra do Senhor Todo-poderoso
foi dirigida nos seguintes termos:
2 “Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Tenho por Sião
um grande ciúme, e em seu favor, um grande ardor.
3 Assim diz o Senhor: Voltarei a Sião e habitarei
no meio de Jerusalém. Jerusalém será
chamada a Cidade-da-fidelidade e a montanha do Senhor
Todo-poderoso, Montanha Santa.
4 Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Velhos e velhas
ainda se sentarão nas praças de Jerusalém, cada um com o bastão na
mão por causa da idade avançada.
5 E as praças da cidade se encherão de meninos e
meninas que brincarão nas praças.
6 Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Porque isto
parece impossível aos olhos do resto deste povo, naqueles dias,
será, por isso, impossível a meus olhos? –oráculo do Senhor
Todo-poderoso!
7 Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Eis que salvo o
meu povo do país do Nascente e do país do Poente.
8 Eu os trarei de volta para que habitem no meio de
Jerusalém. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus, em
fidelidade e em justiça.
9 Assim diz o Senhor Todo-poderoso: Que vossas mãos
se revigorem, vós que escutais nestes dias estas palavras da boca
dos profetas, no dia em que foram lançados os fundamentos da casa
do Senhor Todo-poderoso para a reconstrução do templo. 10 Porque
antes destes dias o salário do homem não existia e o salário dos
animais era nulo. Para o que saía e voltava, não havia paz por
causa do inimigo; eu tinha lançado os homens todos, uns contra os
outros. 11 Mas agora não sou para o resto desse povo como nos dias
passados –oráculo do Senhor Todo-poderoso. 12 Porque o semear será
em paz; a vinha dará o seu fruto, a terra dará os seus produtos, o
céu dará o seu orvalho. Eu darei tudo isto em herança ao resto
deste povo. 13 Como fostes uma maldição entre as nações, casa de
Judá e casa de Israel, do mesmo modo eu vos salvarei e sereis uma
bênção. Não temais! Que vossas mãos se revigorem!
14 Porque assim diz o Senhor Todo-poderoso: Assim
como resolvi fazer-vos mal, quando vossos pais me irritaram –diz o
Senhor Todo-poderoso –e não me arrependi, 15 assim também resolvi
outra vez, nestes dias, fazer bem a Jerusalém e à casa de Judá.
Não temais!
16 Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a
verdade uns com os outros; julgai em vossas portas um julgamento
de paz; 17 não maquineis, uns contra os outros, o mal em vossos
corações; não ameis juramentos falsos. Porque é tudo isto que eu
odeio –oráculo do Senhor”.
18 A palavra do
Senhor Todo-poderoso me foi dirigida nos seguintes termos: 19
“Assim diz o Senhor Todo-poderoso: O jejum do quarto, do quinto,
do sétimo e do décimo mês serão para a casa de Judá alegria,
contentamento e felizes dias de festa. Mas amai a fidelidade e a
paz!”.
Zacarias, visão de
Zacarias
(Data).
No dia 24 do 11o mês, do segundo ano de Dario, Zacarias teve uma
visão: "Até quando o Senhor Todo-poderoso, não terá
piedade de Jerusalém, com as quais está irado há 70 anos". Zac
1:7 - (B2) - e 1:12 e 13 - (B2) -.
Índice de PDR-24A
Zac 1:7 -
(B2) -
7
O julgamento
sobre os povos. 7 No dia vinte e quatro do décimo primeiro mês –o
mês de Sabat –no segundo ano de Dario, a palavra do Senhor foi
dirigida ao profeta Zacarias filho de Baraquias, filho de Ado,
nestes termos:
Zac 1:12 -
(B2) -
12 Então o anjo do Senhor falou: “Senhor
Todo-poderoso, até quando não terás piedade de Jerusalém e das
cidades de Judá, contra as quais estás irado, há setenta anos?”
13E o Senhor respondeu ao anjo que falava comigo, com palavras
boas, com palavras consoladoras.
(Índice
de títulos)
Índice
(Índice
de datas)
Datas 24_A -
Pesquisa sobre
datas e eventos, com ênfase do império babilônico à morte de
Cristo. |